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Bancários querem reajuste de 10% e PLR de três salários mais R$ 3.850

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Os bancários, umas principais categorias do país com data-base no segundo semestre, 1º de setembro, definiram em conferência nacional da categoria, encerrada neste domingo, 19 de julho, proposta de reivindicações a ser entregue a Federação dos Bancos (Fenaban), nos próximos dias.

Reajuste de 10% (inflação mais 5% de aumento real) nos salários e demais verbas, como vale-refeição e vale-alimentação, além de uma PLR de três salários mais R$ 3.850 estão entre as reivindicações econômicas. Os bancários também definiram reivindicações sobre saúde, segurança e previdência complementar.

> Reivindicações de segurança para a Campanha estão definidas
> Pela previdência complementar a todos bancários
> Aprovada pauta de saúde a ser levada para os banqueiros

“Os bancos brasileiros mantêm lucros elevados, resultado do trabalho dos bancários, que muitas vezes sofrem assédio moral para bater as metas abusivas impostas pelas instituições financeiras. Vamos lutar para que o bancário tenha um reajuste justo e condições dignas de trabalho, que preservem sua saúde e segurança”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Negociações coletivas - De acordo com dados do Dieese, houve melhora nas negociações coletivas entre o primeiro trimestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado. Das 750 categorias, 79% encerraram as negociações, nos três primeiros meses do ano, com índice superior à inflação, contra 77% do mesmo trimestre do ano anterior. Igual à inflação, foram 17% contra 12% e abaixo da inflação, 4% contra 11%.
 
“A mesa de negociações e a mobilização dos trabalhadores são instrumentos fundamentais para defender e ampliar direitos na convenção coletiva dos bancários, uma das poucas categorias que contam um acordo com validade nacional. Vamos lutar para conquistar mais um ano de aumento real”, destacou Marcolino.

Reivindicações:

Índice – 10% de reajuste salarial (inflação mais 5% e demais verbas)

PLR – três salários mais R$ 3.850

Remuneração variável – Impor regras e limites, para favorecer a remuneração total

Auxílio-educação
– Ampliação direito em todos os bancos

Licença maternidade
– Extensão da licença-maternidade de seis meses para todos os trabalhadores

Emprego
– Novas contratações, fim das terceirizações, garantia de emprego inclusive durante os processos de fusão, luta pela ratificação da Convenção 158 da OIT que proíbe dispensas imotivadas, acabar com as demissões por justa causa em função de endividamento, respeito à jornada de trabalho.

PCS
– A reivindicação prevê 1% de reajuste a cada ano de trabalho. A cada cinco anos, esse reajuste será de 2%. O banco é obrigado a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos. A proposta de Plano de Cargos e Salários (PCS) determina, ainda, que os bancos são obrigados a treinar o trabalhador para a nova função por no mínimo 60 dias. E quando houver uma nova vaga, o banco é obrigado a fazer um processo de seleção interna para preenchê-la. Para cada cargo e função, o banco deve apresentar a grade curricular necessária e oferecer o curso aos trabalhadores dentro do expediente. Em caso de descomissionamento do bancário, a comissão será incorporada ao salário integralmente.

Elevação dos Pisos:

Escriturário - R$ 2.047,  valor do salário mínimo do Dieese
Portaria - R$ 1.432,90
Caixa - R$ 2.763,45
Primeiro comissionado - R$ 3.477,88
Primeiro gerente - R$ 4.605,73
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