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Bancários de SP defendem reposição da inflação mais aumento real de 5%

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São Paulo - Os bancários do Estado de São Paulo irão defender aumento real de 5% nos salários, como proposta de reivindicação para campanha nacional 2010, além da reposição da inflação – projetada em 5,71% para o período de 12 meses a ser encerrado em agosto de 2010, já que a data-base da categoria é 1º de setembro. Os trabalhadores também defendem Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil; equiparação do piso da categoria ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.157,88); reajuste dos vales alimentação e refeição no valor do salário mínimo nacional (R$ 510), além do auxílio-educação para graduação e pós-graduação.

A proposta de reivindicação foi aprovada neste sábado 17 de julho, durante a 12ª Conferência Estadual dos Bancários, e será levada à apreciação da conferência nacional, a ser realizada no Rio Janeiro, entre os dias 23 e 25 de julho, quando será definida a pauta final de reivindicação da categoria a ser entregue nas primeiras semanas de agosto à federação dos bancos (Fenaban).

Além das questões econômicas e não menos importantes, as condições de trabalho também têm destaque nas reivindicações da categoria com o combate ao assédio moral e às metas abusivas, pressão que leva os bancários ao adoecimento em níveis epidêmicos. Garantir uma política de prevenção a assalto e outras violências, bem como medidas reparatórias às vitimas e suas famílias estão entre reivindicações para ampliar a segurança da categoria.

“Os bancários estão bastante organizados para arrancar conquistas nesta campanha. Esse é o momento de ampliar ainda mais a mobilização dos bancários para não só garantir aumento real de salários e PLR maior num setor altamente lucrativo, como também melhorar as condições de trabalho e assim elevar a qualidade de vida”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.

Também fazem parte da proposta de reivindicação a defesa do emprego, a implementação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), manutenção do plano de saúde aos bancários que se aposentarem e a defesa dos bancos públicos, ou seja, a não privatização, bem como construir uma regulamentação do Sistema Financeiro Nacional voltada aos interesses da sociedade.   

Veja as principais reivindicações aprovadas
 
• Reajuste Salarial – 5% de aumento real, além da inflação projetada de 5,71%
• PLR – três salários mais R$ 4 mil
• Piso – Salário mínimo do Dieese (R$ 2.157,88)
• Vales Alimentação e Refeição – Salário Mínimo Nacional (R$ 510)
• PCCS – Para todos os bancários
• Auxílio-educação – pagamento para graduação e pós.
• Emprego – Ampliação das contratações, combate às terceirizações, aprovação da convenção 158 da OIT
• Cumprimento da jornada de 6 horas
• Fim das metas abusivas
• Fim do assédio moral e da violência organizacional
• Mais segurança nas agências e departamentos

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