Pular para o conteúdo principal

Campanha Salarial: bancários de SP apontam reivindicações prioritárias

Imagem Destaque
Os bancários não abrem mão do aumento real de salários e vale-alimentação maior e exigem melhores condições de saúde no trabalho, com o fim das metas abusivas e o combate ao assédio moral. Esse foi o principal recado dado pelos trabalhadores por meio da consulta feita pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na capital paulista e outras 16 cidades - que ouviu 6 mil trabalhadores da categoria - para apontar as prioridades da Campanha Nacional Unificada 2011.

Para 75% dos trabalhadores, aumento real de salários está entre os pontos principais. A maioria aponta até 12% como o índice de reajuste salarial a ser reivindicado. Refletindo a pressão da inflação do preço dos alimentos no bolso do trabalhador, 71% indicam vale-alimentação maior como fundamental, seguido pelo fim das metas abusivas (70%), combate ao assédio moral (62%).

“Os bancários têm plena consciência de seu papel no setor líder em lucratividade e rentabilidade no Brasil, por isso querem aumento real de salários, PLR maior e condições dignas de trabalho”, afirma Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “É essa vontade dos bancários que vamos levar à assembleia e às conferências estadual e nacional, para mobilizados junto à categoria em todo o país dizer que os bancos têm totais condições de atender às reivindicações dos trabalhadores”, ressalta.

Calendário da Campanha – Depois de responderem à consulta, os bancários de São Paulo, Osasco e região participam na quarta-feira 20, a partir das 19h, de assembleia para eleger os delegados que os representarão na Conferência Estadual a ser realizada dia 23 de julho e na Conferência Nacional, que será entre os dias 29 e 31 de julho. Ambas em São Paulo.

“É fundamental a escolha dos delegados. Eles participarão dos debates na conferência estadual que levará as reivindicações de São Paulo à Nacional e ajudarão a definir a pauta final a ser entregue aos banqueiros”, explica Juvandia Moreira.


seja socio