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Sindicato cobra fim do assédio moral no Citi

Linha fina
Denúncias de funcionários relatam maus tratos com ofensas pessoais, principalmente na área comercial
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São Paulo - O Sindicato cobrou do representante do RH do Citibank o fim do assédio moral no banco, principalmente na área comercial. Diversas denúncias chegaram ao Sindicato, relatando os maus tratos sofridos pelos funcionários inclusive com ofensas pessoais, o que é inadmissível. A reunião foi realizada em 2 de julho.

Outro ponto destacado foi a fórmula de ranqueamento dos funcionários em relação às metas, que apresenta bandeiras com as cores vermelha, amarela e verde, como diferencial. Em reuniões, as pessoas são chamadas pelo nome e dizem qual é a cor da sua bandeira, gerando constrangimentos. Para piorar, alguns gestores fazem comentários depreciativos aos que estão maus ranqueados.

Outra situação que tem gerado insatisfação é que em algumas agências e departamentos os trabalhadores são obrigados a passar o cartão de ponto e voltar ao trabalho. Dessa forma não é gerada hora extra. “Outros gestores, mais criativos, convocam o trabalhador para, juntos, apagarem as horas extras do sistema. Lembramos que a implantação do ponto eletrônico foi uma reivindicação do Sindicato devido à existência desse problema e deve ser respeitado”, afirma a secretária geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.

Posição do banco – O representante do Citi afirmou que nenhuma dessas práticas são orientação da direção do banco e que medidas enérgicas serão tomadas no sentido de por fim a essas situações. “O Sindicato entende que tais práticas são inaceitáveis e orienta os trabalhadores a ficarem atentos. Caso continuem, os bancários devem denunciar ao sindicato para que outras medidas sejam tomadas”, completa Raquel.

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Redação - 5/7/2012

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