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Sistema financeiro tem geração pífia de empregos

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Instituições financeiras abriram 3.005 postos formais no primeiro semestre do ano, segundo o Caged
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São Paulo – Nunca nos últimos 10 anos as instituições financeiras foram tão mal na geração de empregos como no primeiro semestre de 2013. Foram pífios 3.005 postos formais, índice mais baixo desde 2002.

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados na terça 23 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

As 3.005 vagas abertas pelas instituições financeiras representam aumento no saldo total em 0,45% nos seis meses.

Se olharmos um pouco mais “de cima” para todo o setor de serviços, onde estão enquadradas as instituições financeiras, temos uma ideia mais clara do quanto esse número é pequeno. O setor inteiro abriu 361.180 vagas – 43% do total nacional – com crescimento de 2,23%.

Além das instituições financeiras, compõem o setor cinco segmentos: Comércio e Administração de Imóveis e Serviços Técnicos Profissionais, Transportes e Comunicações, Serviços de Alojamento, Alimentação, Repouso e Manutenção, Serviços Médicos Odontológicos e Ensino.

Todos foram bem melhor do que os bancos. O setor de Serviços Médicos e Odontológicos, por exemplo, abriu 47.856. Transportes e Comunicações, Serviços de Alojamento, Alimentação, Repouso e Manutenção superaram os 65 mil e Comércio e Administração de Imóveis e Serviços Técnicos Profissionais e Ensino passaram dos 85 mil.

Dentre os cinco, a menor variação depois das instituições financeiras foi em Serviços de Alojamento, Alimentação, Repouso e Manutenção, mas ainda assim quase três vezes maior (1,25% x 0,45%).

Outros setores – Na comparação com outros segmentos dos demais setores, os bancos fazem feio contra quase todos. A construção civil, por exemplo, aumentou seu saldo em 4,29%. A Indústria de calçados, em 5,48%. A Agricultura, 7,35%, e a Indústria Metalúrgica, 1,44%, e a Mecânica, 2,99%. No país, o aumento do saldo foi de 2,09%.


Redação – 23/7/2013

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