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São Paulo – O Programa de Proteção ao Emprego (PPE) pode ser a salvaguarda para os cerca de dois mil empregos que a Mercedes Benz ameaça cortar devido à crise no setor automobilístico. Entretanto, para isso ainda falta a montadora alemã aderir ao programa e os trabalhadores aprovarem em assembleia.
Sancionado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 6, o PPE propõe diminuir em até 30% as horas de trabalho, com redução proporcional do salário pago pelo empregador, definido por meio de acordo coletivo e negociado com o sindicato da categoria.
Com o programa, um trabalhador que ganha R$ 2.500, por exemplo, passa a receber R$ 1.750 com a redução de 30% no salário. Mas a diferença do pagamento será parcialmente compensada pelo governo, que vai pagar ao trabalhador metade dessa perda, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Nesse exemplo, o valor é de R$ 375, somando um total de R$ 2.125.
Após 26 dias de acampamento em frente a fábrica da Mercedes em São Bernardo do Campo para pressionar a montadora a rever 300 demissões, os trabalhadores conseguiram arrancar um programa próprio de proteção ao emprego com redução de 20% da jornada e 10% do salário, além de proposta de reajuste salarial de 50% do índice de inflação medido pelo INPC em 2016 e estabilidade de um ano. Entretanto, em assembleia no dia 2, essa proposta foi rejeitada.
“Agora estamos esperando a Mercedes se pronunciar se vai aderir ao PPE do governo, para então fazermos nova assembleia com os trabalhadores”, explica o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Kleber Ferreira Nunes. Para aderir ao programa, a empresa precisa antes selar acordo com o sindicato, que orienta aos trabalhadores pela sua aprovação. “Este é o melhor caminho para evitar as demissões”, afirma Kleber.
Redação – 15/7/2015
Sancionado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 6, o PPE propõe diminuir em até 30% as horas de trabalho, com redução proporcional do salário pago pelo empregador, definido por meio de acordo coletivo e negociado com o sindicato da categoria.
Com o programa, um trabalhador que ganha R$ 2.500, por exemplo, passa a receber R$ 1.750 com a redução de 30% no salário. Mas a diferença do pagamento será parcialmente compensada pelo governo, que vai pagar ao trabalhador metade dessa perda, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Nesse exemplo, o valor é de R$ 375, somando um total de R$ 2.125.
Após 26 dias de acampamento em frente a fábrica da Mercedes em São Bernardo do Campo para pressionar a montadora a rever 300 demissões, os trabalhadores conseguiram arrancar um programa próprio de proteção ao emprego com redução de 20% da jornada e 10% do salário, além de proposta de reajuste salarial de 50% do índice de inflação medido pelo INPC em 2016 e estabilidade de um ano. Entretanto, em assembleia no dia 2, essa proposta foi rejeitada.
“Agora estamos esperando a Mercedes se pronunciar se vai aderir ao PPE do governo, para então fazermos nova assembleia com os trabalhadores”, explica o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Kleber Ferreira Nunes. Para aderir ao programa, a empresa precisa antes selar acordo com o sindicato, que orienta aos trabalhadores pela sua aprovação. “Este é o melhor caminho para evitar as demissões”, afirma Kleber.
Redação – 15/7/2015
