Brasília - Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de São Paulo decidiram na sexta 17, em assembleia da categoria, permanecer em greve. A paralisação, iniciada no dia 7, continuará pelo menos até a sexta-feira 24, quando está agendada nova assembleia.
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), Thaize Antunes, informou que os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste de 21,3%, dividido em quatro anos. A categoria reivindica reajuste de 27,6% em uma única parcela.
“O que o governo oferece dá menos de 5% [ao ano]. Avaliamos que é muito negativo, porque não repõe sequer a inflação, que este ano deve chegar a 9%. Nossa proposta é 27,6% em uma única vez. Isso é a reposição da inflação de três anos para trás, período em que não tevemos aumento”, disse Thaize no encerramento da assembleia.
Os trabalhadores reivindicam também a incorporação das gratificações. Para Thaize, 70% do salário dos servidores são de gratificações vinculadas à produtividade. Segundo ela, caso o funcionário não atinja metas, pode ter o salário reduzido.
A informação do INSS aos segurados é que as datas de atendimento serão remarcadas pela própria agência. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 135. Em nota, o INSS informou que considerará a data originalmente agendada como a de entrada do requerimento, "de modo a evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados".
Em comunicado divulgado na quinta 16, o Ministério da Previdência Social informou "que tem baseado a relação com os servidores no respeito, diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para construção de uma solução que contemple o interesse de todos."
Bruno Bocchini, da Agência Brasil - 20/7/2015
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Diretora do Sinsprev informa que os trabalhadores rejeitaram reajuste de 21,3%, dividido em quatro anos
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