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Taxa de desemprego em SP sobe em 12 meses

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Em relação a 2015, região metropolitana tem 325 mil ocupados a menos e 523 mil desempregados a mais
Imagem Destaque
São Paulo – A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou estável de maio para junho (17,6%), com alta em relação a igual mês do ano passado (13,2%), segundo a Fundação Seade e o Dieese. Estimado em 1,990 milhão, o número de desempregados aumentou 0,7% no mês (acréscimo de 13 mil) e 35,7% em um ano, com mais 523 mil. Também em 12 meses, a população economicamente ativa (PEA) cresceu, pressionando com mais 198 mil pessoas o mercado de trabalho, que eliminou 325 mil vagas (-3,4%), resultando nos 523 mil desempregados a mais.

No mês, o cenário mostrou certa estabilidade. A PEA cresceu pouco, com mais 77 mil pessoas à procura de trabalho, enquanto a região abriu 64 mil vagas. Com isso, houve acréscimo de 13 mil desempregados. Em todos os casos, a variação foi de 0,7%.

Seade e Dieese passaram a divulgar a taxa de desemprego por áreas geográficas da região metropolitana, mostrando crescimento no município de São Paulo (de 16,8%, em maio, para 17,2%). Ficou em relativa estabilidade na sub-região Sudeste, que compreende o Grande ABC: de 17,1% para 16,9%. Caiu na sub-região Oeste (de 18,7% para 18,1%), que inclui os municípios de Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba. Também houve retração (de 20,9% para 19,6%) na Leste (Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Moji das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano).

Entre os setores, no mês, o destaque foi o de serviços, que cresceu 2,2%, com criação de 121 mil vagas. Já o comércio/reparação de veículos caiu 2,6%, fechando 44 mil postos de trabalho.

Em 12 meses, a pesquisa aponta queda em todas as áreas, com destaque a construção civil: -18,7%, o que corresponde a menos 137 mil empregos. O setor de serviços fechou 77 mil (-1,4%), o comércio eliminou 66 mil (-3,9%) e a indústria de transformação, 61 mil (-4%).

O emprego com carteira assinada praticamente não variou no mês (0,1%). Em relação a junho de 2015, cai 3,3% (menos 283 mil vagas formais). Ainda em 12 meses, o emprego sem carteira sobe 9,7% (mais 69 mil) e o doméstico cresce 3,2% (18 mil). Ante 2015, a participação dos empregados com carteira no total de ocupados passou de 55% para 54%.

O rendimento médio dos ocupados, estimado em R$ 1.961, teve variação positiva no mês (0,4% de abril para maio). Em 12 meses, cai 7,7%. A massa de rendimentos registrou aumento de 0,5% no mês e queda de 11,7% em relação a 2015.

Outras regiões - Nas outras regiões abrangidas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), de maio para junho a taxa manteve tendência de alta em Salvador (24,8%) e registrou relativa estabilidade no Distrito Federal (19%), em Fortaleza (12,7%) e Porto Alegre (10,3%). Na comparação com junho do ano passado, todas têm elevação.

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Rede Brasil Atual - 27/7/2016
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