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Chapéu
Seus direitos

Assistencial: o Sindicato é você! Participe e faça diferença

Linha fina
Enfraquecimento do movimento sindical é outra face da retirada de direitos trabalhistas na reforma de Temer; participar da entidade que te representa é fundamental para a manutenção da luta por nenhum direito a menos
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Foto: Maurício Morais

São Paulo – Em assembleia da Campanha Nacional, em julho de 2016, os trabalhadores aprovaram a contribuição assistencial de 2,5% do salário bruto mais R$ 10, com teto de R$ 220 (veja tabela abaixo). Esse foi o valor cobrado em 2016 e será o mesmo em 2017, já que o acordo da categoria vale para dois anos.

“Essa contribuição, definida pelos bancários em assembleia, ajuda a construir a luta e faz toda a diferença na manutenção da entidade, desde os funcionários que percorrem os locais de trabalho, passando pela estrutura de homologação, jurídica, saúde, serviços de lazer, a Folha Bancária que você lê duas vezes por semana, informação atualizada no site, redes sociais. Exemplos de investimentos para defender os direitos dos trabalhadores. O Sindicato existe pelo e para os bancários”,  explica a secretária de Finanças, Maria Rosani.

Mesmo assim, o Sindicato proporciona aos bancários o direito de oposição ao desconto do assistencial. Será na Quadra (Rua Tabantinguera, 192, Sé), de segunda a sexta, das 9h às 18h, entre 31 de julho e 11 de agosto. Quem tem cadastro ativo no Sindicato poderá clicar aqui da 0h de 2 de agosto até 18h de 11 de agosto. Mais informações: 3188-5200.

Sinicato é você - Hoje, quando demitem, os bancos são obrigados a fazer homologação dessa dispensa nos sindicatos. Assim, a entidade representativa dos trabalhadores pode averiguar o pagamento de todos os direitos corretamente. Além disso, demissões em massa não podem ser feitas sem comunicação ao movimento sindical, o que coíbe cortes.

Esses são apenas alguns exemplos da reforma trabalhista de Temer, de enfraquecimento do poder de atuação dos sindicatos, o que reflete diretamente na retirada de direitos dos trabalhadores. Além desses, a autorização a empregados que ganhem mais de R$ 11 mil – cerca de 20% da categoria – a negociar diretamente com os patrões. Também acaba com a cobrança do imposto sindical e cria o dano extrapatrimonial para penalizar trabalhadores e sindicatos por danos à marca, reputação ou imagem das empresas. E cria formas de contrato que precarizam o trabalho, como o intermitente, o PJ, o temporário.

“Ou seja, enfraquece os sindicatos para inviabilizar a luta dos trabalhadores”, critica a secretária-geral, Neiva Ribeiro. “O Sindicato não existe sem os bancários. Mais que nunca, a participação dos bancários e o apoio à entidade farão a diferença para a capacidade de mobilização da categoria”, ressalta Neiva. 

E uma das formas de apoiar é compreender a importância do financiamento das entidades. “Toda estrutura é mantida pelos trabalhadores. Seja via contribuições aprovadas em assembleia, como o assistencial, seja a sindicalização. O imposto sindical também faz parte, mas o Sindicato devolve aos trabalhadores com cadastro ativo na entidade, justamente por ser contra cobranças compulsórias”, explica a dirigente.

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