São Paulo – A Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) definiu, em reunião realizada na quinta-feira 27, encaminhamentos e estratégias de luta para encaminhar a luta a partir das resoluções do 33° Congresso Nacional dos Empregados (Conecef).
O encontro, realizado no início do mês de julho, debateu, entre outros pontos, melhoria das condições de trabalho; defesa do Saúde Caixa e da Funcef; a luta contra a retirada de direitos imposta pelas reformas trabalhista e da Previdência; o fim da reestruturação e da terceirização; defesa da Caixa pública.
“Vamos reunir o Fórum Nacional de Condições de Trabalho, coordenado pela Contraf-CUT, para implementar fóruns regionais por todo o país”, explica o coordenador da CEE-Caixa, Dionísio Reis, que é diretor executivo do Sindicato. “Também que os sindicatos, por parceria ou termo de cooperação técnica – como já acontece em São Paulo e Alagoas, entre outros – combatam a subnotificação e possam fazer a emissão de CAT (a Comunicação de Acidente de Trabalho) para os bancários.”
Sobre o Saúde Caixa, ficou acertada a distribuição da cartilha disponível na Fenae e na Contraf-CUT para ampliar o conhecimento dos empregados sobre seus direitos, assim como a realização de seminários sobre o Saúde Caixa e sobre os planos de Auto-Gestão que estão sob ataque.
Em relação à Funcef, a estratégia é participar de campanha para cobrar da Caixa a dívida do contencioso que é do banco com os empregados. E fazer reuniões de esclarecimento com trabalhadores da ativa e aposentados que deverão ser envolvidos de forma mais abrangente nas lutas em defesa da Caixa, da Funcef e do Saúde Caixa.
Os trabalhadores também serão conscientizados sobre a importância da defesa da seguridade social e da previdência pública.
E continua mobilização pelo fim da reestruturação, assim como contra a verticalização e as terceirizações e a luta pela representação sindical dos trabalhadores que trabalham na Caixa.
“Também seguiremos firmes na defesa da Caixa pública, com uma grande campanha nacional envolvendo os empregados e a sociedade”, completa Dionísio.