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Release: Bancários se organizam pela manutenção do emprego e direitos

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Bancários de SP vão se manter na luta por condições adequadas para os trabalhadores; Conferência Nacional acontece dias 17 e 18
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São Paulo, 04/06/2020 – Os bancários do estado de São Paulo já definiram suas prioridades neste sábado (04) e o debate será levado à Conferência Nacional, entre os dias 17 e 18 de julho, para a definição de uma pauta unificada da categoria. 

O acordo de 2018 foi fechado por dois anos, com reajuste de 5% (aumento real de 1,31%) em 2018 e 1% de ganho real em 2019 para salários e demais verbas, e garantia de manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida para todos os empregados de bancos públicos e privados em todo o Brasil. A data-base da categoria é setembro.

“Este ano, teremos como prioridade a manutenção dos empregos e direitos, duramente conquistados e ameaçados. Vamos lutar para impedir que as formas precárias de contratação e condições de trabalho se tornem uma realidade dentro da categoria. Os bancos querem que os trabalhadores façam home office exclusivamente para reduzir seus custos, mas nós temos de estabelecer critérios para manter condições adequadas de trabalho, com garantias de saúde e segurança, garantias de que o banco se responsabilize pelos equipamentos e estrutura necessária, além de garantias que a jornada de trabalho será respeitada”, disse Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.  "Vamos reivindicar a defesa do papel dos bancos públicos, que estão sendo desmontados pela atual administração e a defesa dos empregos diante do impacto das novas tecnologias no setor financeiro que investe R$ 25 bilhões ao ano em TI, fazendo com que 63% das transações financeiras sejam realizadas em canais digitais, o que garante aos bancos enorme redução de custos administrativos e com força de trabalho. É inadmissível que os bancos não dividam com os trabalhadores e com a sociedade esses ganhos". 

Participaram 325 delegados eleitos em assembleias realizadas pelos sindicatos e nas conferências regionais preparatórias. 

 

Lucro dos bancos – Mesmo em um cenário econômico de grave crise, o lucro dos bancos segue batendo recorde. Em 2019, o líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), atingiu a marca de R$ 108 bilhões, o que representou aumento de 30,3% nos doze meses. Somente no primeiro trimestre de 2020 o lucros dos bancos somou R$ 18 bilhões.

 

Empregos - Entre janeiro de 2013 e dezembro de 2019 houve redução de 70 mil postos de trabalho, no país. Em doze meses (1 trim de 2019 a 1 trim de 2020) já foram fechados 11,5 mil postos de trabalho nos cinco principais bancos do país.

 

 




 

 

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