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Reunião com SR Sul discute cobrança de metas e protocolos de prevenção

Linha fina
Empregados denunciaram ao Sindicato pressão e assédio moral pela SEV; bancários chegam a extrapolar 12 horas de trabalho por dia
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A Apcef/SP e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realizaram nesta terça-feira (14) uma reunião com o Superintendente de Rede da SR SP Sul. A pauta da reunião foi a aplicação dos protocolos de prevenção e denúncias de cobrança abusiva de metas de uma das SEVs vinculadas à Superintendência.

Após receber as denúncias de cobrança abusiva pela SEV, a Apcef/SP encaminhou ofício ao Superintendente de Rede relatando a conduta. Entre as denúncias está a orientação para que seja lançado home office mesmo para quem está trabalhando presencialmente, de modo que a jornada dos empregados por vezes extrapola 12 ou 14 horas diárias sem que haja o registro no Sipon; a determinação para que contatassem os clientes até as 21 horas no dia 29 de junho para oferecer produtos de fidelização e, assim, garantir que a SEV batesse sua meta; a “sugestão” para que os empregados que não conseguiram vender os produtos comprassem para eles próprios apenas para que a SEV batesse sua meta; a ameaça de perda de função para os empregados comissionados que não “mostraram comprometimento” trabalhando até as 21 horas no dia 29 de junho; a atribuição de metas individuais para os gerentes de carteira, com a criação de “ranking” individual; e a convocação para que os gerentes de carteira participassem de treinamento presencial na SEV para aprender “macro” para “rodar” crédito consignado, contrariando diretrizes da Caixa que restringem reuniões neste formato.

O Superintendente de Rede respondeu que condutas como as relatadas não correspondem à política adotada pela SR e comprometeu-se a encaminhar uma resposta sobre as denúncias até a próxima sexta-feira (17).

"Levamos à SR SP Sul, as denúncias dos empregados, e esperamos que a SR entenda essa denúncias com a mesma seriedade com a qual as encaramos. Vamos continuar acompanhando e os bancários devem continuar denunciando ao Sindicato os problemas de assédio moral", destaca a dirigente sindical Jackeline Machado.

Caso esteja ocorrendo cobrança abusiva de metas, problemas com o registro na jornada ou ordens para o descumprimento das medidas sanitárias de prevenção à Covid-19, denuncie ao Sindicato.

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