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Chapéu
Banco do Brasil

Cassi deve se pronunciar sobre decisão da ANS que põe fim ao limite para sessões com psicólogos e outras terapias

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Foto com filtro verde mostra, ao fundo, um homem de cor branca se consultando em uma sessão de terapia. Em primeiro plano, os logos da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

A Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil), até o momento, não se pronunciou sobre a decisão da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que aprovou o fim da limitação do número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, cobertas pelas operadoras de saúde.

O silêncio da diretoria da Cassi a respeito da decisão da ANS tem causado grande insegurança entre os associados.

“A Cassi precisa se pronunciar, precisa nos explicar como fica o rol de procedimentos diante da decisão da Justiça e como fará a gestão dos recursos para garantir que todos os associados tenham acesso aos cuidados necessários.”

Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região pelo Banco do Brasil

A decisão da Diretoria Colegiada da ANS foi tomada em uma reunião extraordinária realizada no dia 11 de julho, e ocorreu após sentença do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que tornou o rol de procedimentos da ANS taxativo, ou seja, que determina um limite máximo de procedimentos que os planos de saúde são obrigados a oferecer.

A sentença do STJ foi considerada muito prejudicial aos usuários de planos de saúde, teve muita repercussão negativa e representa uma grande derrota aos consumidores, principalmente às pessoas que necessitam de tratamentos pouco convencionais ou de custo elevado.

“A Cassi sempre foi reconhecida pela excelência no atendimento e promoção à saúde, porém, nos últimos anos, as diretorias eleitas aliadas aos interesses do banco tem diminuído a quantidade de procedimentos cobertos e dificultado os procedimentos de autorização de exames e cirurgias. Depois de todas essas mudanças, nos preocupa que o que já está ruim, fique muito pior!”, pontua o dirigente sindical da Fetec/CUT-SP e integrante da CEBB, Getúlio Maciel.

Segundo dados do INSS, compilados pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), entre 2012 e 2021, doença foi a maior razão de afastamento dos bancários, responsável por 74,3% dos casos, contra 25,7% por acidentes. Os adoecimentos mais comuns registrados foram depressão, ansiedade, estresse e LER/DORT. O Observatório de Saúde do Trabalhador, do Ministério Público do Trabalho, aponta ainda que a incidência de doenças mentais e tendinites entre bancários é de três a quatro vezes maior que a da média da população.

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