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O protesto realizado hoje faz parte de mais um dia nacional de luta da categoria e é uma resposta à ironia dos banqueiros durante a segunda rodada de negociação, que aconteceu no último dia 21. Durante mais de quatro horas de reunião, os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) responderam com negativas a cada uma das vinte cláusulas prioritárias apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários. Não houve proposta de reajuste salarial e nem de distribuição de qualquer porcentagem de lucro líquido linear, a título de participação nos lucros e resultados. Os bancários, que têm data-base em 1º de setembro, reivindicam aumento real de 7,05%, além da reposição da inflação, e PLR de 5% do lucro líquido linear, mais um salário acrescido de R$ 1.500. Os banqueiros sugeriram, ainda, que seja fechado um acordo de trabalho de dois anos, somente com a reposição da inflação apurada após o fim do segundo ano.
“Isso é um absurdo. Até a próxima rodada de negociação haverá mobilização todos os dias. E caso os banqueiros continuem tratando com descaso as reivindicações dos bancários, os trabalhadores podem decidir pela greve”, avisa o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.
A terceira rodada de negociação está prevista para terça-feira, dia 29, às 15h, no Crowne Plaza Hotel (rua Frei Caneca, 1.360, Sala Rubelita).
Dia do Bancário – Na segunda, 28, os bancários comemoram o seu dia e vão realizar passeata pelas ruas do centro velho, saindo da rua Líbero Badaró, esquina com a avenida São João, às 18h. Os trabalhadores estarão divididos em alas que representam os eixos da campanha 2006: maior participação nos lucros e resultados; aumento real; isonomia de direitos; combate ao assédio moral e às metas abusivas; redução dos juros bancários; aumento do auxílio-creche/babá e proteção ao emprego.