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São Paulo tem 13 agências atacadas

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Levantamento realizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região apurou que 13 agências bancárias foram atacadas pelo crime organizado nas cidades de São Paulo e Osasco.

O Unibanco da avenida Zelina, na Zona Leste, foi invadido por um carro, o que incendiou o local; as agências do Bradesco da avenida Comendador Santana, no Jardim Ângela; da avenida São Miguel, 2.665 (bombas e muitos tiros, as agências permanecem fechada), da avenida do Cursino, 2.630 (já reaberto), e da avenida Marechal Tito, 1.070/1.090 (metralhada: os vidros foram trocados e a agência foi reaberta). O Banco do Brasil da avenida Mutinga, em Pirituba, metralhado, já foi reaberto; as agências da rua Maciel Monteiro, em Arthur Alvim, e da avenida Paranaguá estão fechadas, atingidas por bombas e tiros: há caixas eletrônicos queimados e vidros quebrados. Também sofreram ataques uma agência do Itaú na avenida do Jabaquara, 1.398, e o HSBC da avenida Mateu Bei (já reabertos). A CEF da agência Helena Maria, em Osasco, foi atacada, mas já está funcionando normalmente. 

O Sindicato apurou denúncia de que o Itaú e o Banespa da rua Maciel Monteiro estavam abertos apesar de estarem com os vidros estilhaçados. Entrou em contato com os bancos e as agências foram fechadas.

O presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, avisa que, caso os ataques continuem, as agências bancárias em que não houver plenas condições de segurança devem permanecer fechadas. “Caso bancários ou clientes sofram qualquer tipo de acidente em função da falta de segurança, os bancos serão responsabilizados. Não é possível que diante de uma situação extrema como essa, os banqueiros mantenham abertas agências em que haja qualquer tipo de risco à integridade física dos trabalhadores e usuários”, afirma o dirigente.
Esta é a terceira vez que agências bancárias são atingidas nas ações do crime organizado na cidade. O Sindicato repudia a violência e mantém o procedimento de checar os locais atingidos e permanecer no local até que haja garantia de segurança ou de que permanecerão fechados.

Na última onda de ataques, em julho, os criminosos atingiram 14 agências em São Paulo e Osasco. Na primeira grande ação, dias 12 e 13 de maio, 19 agências bancárias foram atingidas.
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