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OIT 158 – Carlos Lupi afirmou que irá pautar o assunto para ser discutido na próxima reunião da Comissão de Relações Internacionais do Ministério do Trabalho, marcada para o dia 4 de setembro. O parecer deverá efetuado até o final do mês. “Vocês já contam com meu apoio, vamos trabalhar juntos”, disse Lupi aos bancários, metalúrgicos e representantes da CUT.
As fusões, privatizações, terceirizações e substituição de bancários antigos – geralmente com maiores salários – promovidas pelos bancos provocaram a redução de 230 mil postos de trabalho entre 1993 e 2006. A ratificação da Convenção 158 evitaria reduções desse tipo.
Interditos – O ministro do Trabalho se sensibilizou com a reivindicação dos trabalhadores e se comprometeu em analisar as informações encaminhadas. O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Reigião, Luiz Cláudio Marcolino, destacou no encontro que a aplicação dos interditos proibitórios contraria e desrespeita a lei constitucional que trata do direito de greve.
Atualmente 100 interditos proibitórios movidos pelos bancos contra a categoria estão em tramitação na Justiça. Se todos os pedidos de multas forem deferidos, o Sindicato seria penalizado indevidamente com o pagamento de R$ 3.740 milhões.
“Os avanços a serem conquistados tanto com o fim dos interditos quanto com a ratificação da Convenção 158 da OIT são de interesse de todos os trabalhadores brasileiros e suas diversas categorias”, disse Luiz Cláudio Marcolino.
Os mesmos documentos serão entregues no Supremo Tribunal Federal e no Congresso Nacional.
Campanha Salarial – Antes da audiência com Carlos Lupi, os bancários lançaram oficialmente, nesta terça-feira, dia 14, a Campanha Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. O ato foi realizado em frente à sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília. Representantes do Comando Nacional dos Bancários entregaram as minutas de reivindicações específicas às direções da Caixa e do Banco do Brasil.