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"Queremos avanços. A pauta foi entregue há mais de uma semana. Ou seja, os banqueiros já sabem o que os bancários querem: aumento real, PLR maior com uma regra mais simples, fim do assédio moral, plano de carreira, valorização dos pisos são apenas algumas das principais demandas apontadas pelos trabalhadores”, afirma Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e integrante do Comando, destacando que este ano, alguns desses debates já estão em estágio avançado.
“Já apresentamos aos representantes da Fenaban uma série de propostas para a formulação de um novo modelo de PLR, com regras simplificadas e valores mais justos. A confusão com a divulgação de vários balanços contábeis prejudica os bancários. Queremos mudanças”, destaca. Cinco negociações prévias sobre PLR foram realizadas com o objetivo de ganhar tempo e levar um debate mais avançado à Campanha Nacional.
Assédio Moral – A discussão sobre o fim do assédio moral também teve importantes avanços no ano passado e agora os representantes da categoria esperam que se encaminhe, efetivamente, os mecanismos de denúncia e punição aos assediadores, com proteção aos trabalhadores que apresentarem queixa.
Gripe – Diante do anúncio da federação dos bancos na sexta 14, de que as bancárias gestantes deveriam ser afastadas de suas funções, o Sindicato – que já vinha reivindicando a adoção de medidas preventivas à Gripe A HINI (conhecida como Gripe Suína) – está cobrando da Fenaban esclarecimentos. “Precisa ficar claro que esse período de afastamento não pode ser descontado da licença-maternidade e das férias, nem dos salários, do tíquete-refeição, do vale-alimentação ou da PLR”, ressalta Marcolino.
Os bancários querem, também, que os bancos adotem as medidas indicadas pela Justiça do Trabalho de Curitiba, que determinou, por exemplo, que em agências bancárias que têm até quatro caixas podem permanecer no máximo dez clientes de cada vez.
Confira as principais reivindicações:
> Índice de 10% (reposição da inflação mais 5% de aumento real)
> PLR de três salários + R$ 3.850
> Tíquete-refeição R$ 19,25 ao dia
> Cesta-alimentação R$ 465 ao mês (um salário mínimo)
> 13ª cesta-alimentação R$ 465 (um salário mínimo)
> Auxílio-creche/babá R$ 465 ao mês (um salário mínimo)
> Valorização dos pisos com base no salário mínimo do Dieese
Portaria R$ 1.432
Escriturário R$ 2.047
Caixa R$ 2.763
1º Comissionado R$ 3.477
1º Gerente R$ 4.605
> Contratação de toda remuneração (inclusive a parte variável, com o objetivo de acabar com imposição de metas abusivas)
> Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para todos, construído a partir de negociação com os representantes dos trabalhadores
> Garantia de emprego
> Ampliação da licença maternidade para seis meses
> Auxílio-educação para todos
> Mais segurança bancária
> Fim do assédio moral