Brasília – As centrais sindicais têm suas divergências, mas veem na conferência sobre trabalho decente, aberta na quarta-feira 8, a necessidade de deixá-las de lado para evitar riscos de perda de direitos. Além disso, terão de buscar apoios externos se quiserem aprovar suas propostas, já que contam com apenas 30% de representação no encontro, mesma proporção dos representantes dos empresários e do governo – outras entidades da sociedade civil têm 10%.
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A conferência foi dividida em quatro eixos e 12 grupos de trabalho, responsável pelo debate de mais de 600 propostas aprovadas nos encontros estaduais. Para que uma proposta siga para a chamada plenária de eixo (que reúne os grupos de trabalho), são necessários 30% dos votos. Dessa plenária para a final, também é preciso garantir 30%. E para aprovação na plenária final, serão precisos 50% mais um. "O grupo deles (empresários) quer tirar direitos, e nós queremos avançar", resume um dos representantes dos trabalhadores.
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Redação - 9/8/2012
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Sindicalistas terão de buscar apoios externos para aprovar suas propostas, já que contam com 30% de representação no encontro, mesma proporção dos representantes dos empresários e do governo
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