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Mantega critica bancos na redução de juros e spread

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Ministro cobra rapidez no processo para que Brasil tenha condições de crescer no segundo semestre. Tombini quer ampliação da oferta de crédito
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São Paulo – A luta pela redução de juros nas instituições financeiras brasileiras ganhou mais um empurrão. Com o objetivo de impulsionar a economia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou o setor bancário e pediu agilidade nas reduções de juros e spreads (diferença entre os juros que o banco cobra quando empresta dinheiro aos clientes e o que paga quando remunera os investimentos dos aplicadores). Mantega disse também que é preciso expandir o mercado de crédito no país para que o Brasil tenha condições de crescer mais no segundo semestre.

O anúncio do ministro foi feito nesta sexta-feira 17, após encontro com superintendentes do Banco do Brasil, em São Paulo. Segundo ele, “se os bancos privados já tivessem reduzido juros e spreads, a economia estaria crescendo mais”.

As instituições públicas, segundo Mantega, podem obter resultados melhores, se a situação continuar assim. “Os bancos privados precisam de metas mais ousadas ou então vão comer poeira dos bancos públicos, como aconteceu em 2009”, disse. E ressaltou a queda da inadimplência, dizendo que “os bancos privados não acordaram”.

Crédito – O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou também nesta sexta-feira que as instituições bancárias brasileiras têm capacidade financeira suficiente para ampliar a oferta de crédito sem comprometimento da solvência do sistema.

Na avaliação de Tombini, o sistema financeiro nacional apresenta elevados níveis de liquidez e capital, que permitem a expansão do crédito no país sem prejuízos ao sistema bancário. Segundo ele, a geração de empregos e a expansão da renda no Brasil trazem segurança para a tomada de crédito. O endividamento das famílias brasileiras, em sua visão, não está elevado como o de economias de outros países, além de representar dívidas de curto prazo, “o que facilita uma rápida recomposição de balanços”.


Redação, com informações do UOL e Agênca Brasil – 17/8/2012

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