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Crescimento da economia supera expectativas

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PIB aumentou 2,6% no semestre e 1,5% no trimestre, bem acima do que previam BC e mercado, e maior que países como EUA e Alemanha
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São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,6% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação aos primeiros três meses do ano, o aumento foi de 1,5%, e na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve ampliação de 3,3%. De janeiro a março deste ano, o PIB havia crescido 0,6% em relação ao trimestre anterior.

Os dados, divulgados na sexta-feira 30 pelo IBGE, superaram as expectativas do Banco Central, que apontava crescimento de 0,89%, e do próprio mercado, que apostava em percentual de cerca de 1%.

O PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, totalizou R$ 1,2 trilhão no período de abril a junho, contra R$ 1,1 trilhão em igual período do ano anterior.

Outros países – A taxa de crescimento no trimestre (1,5%) é maior que a observada em países como os Estados Unidos (0,6%), Reino Unido (0,6%), Alemanha (0,7%) e França (0,5%). O crescimento brasileiro superou ainda o de Portugal (1,1%), da Coreia do Sul (1,1%), do Japão (0,6%) e da União Europeia (0,3%).

Países como a Espanha (-0,1%), Itália (-0,2%), Holanda (-0,2%) e México (-0,7%) tiveram queda no PIB no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior.

O crescimento de 3,3% em relação ao primeiro trimestre de 2012 também superou o observado na África do Sul (1,2%) e na Rússia (2%), países que junto com Brasil, Índia e China formam os Brics. A China teve crescimento de 7,5% e a Índia, de 4,4%.

Setores – Em relação aos primeiros três meses de 2013, todas as atividades econômicas cresceram, com destaque para a agropecuária (3,9%) e para a indústria (2%). Os serviços registraram expansão de 0,8%.

Dentre os subsetores da indústria, a construção civil teve o melhor desempenho e cresceu 3,8%, enquanto a indústria de transformação apresentou aumento de 1,7%. No setor de serviços, os destaques ficaram para o comércio (1,7%) e intermediação financeira e seguros (1,1%), onde estão os bancos.

Sob a ótica da demanda, as exportações de bens e serviços cresceram 6,9%, enquanto que as importações aumentaram em menor ritmo: 0,6%. Contudo, o destaque positivo ficou para a formação bruta de capital fixo – que exprime o aumento dos investimentos das empresas em máquinas e outros bens a produção, com crescimento 3,6%. Esse indicador mostra que a capacidade de produção do país está crescendo.


Redação, com informações da Rede Brasil Atual e da Agência Brasil – 30/8/2013

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