São Paulo – A primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2014 vai tratar de um tema muito caro aos bancários: saúde e condições de trabalho. A reunião começa na terça 19 e continua na quarta 20, em São Paulo.
Em média, diariamente 50 bancários são afastados de suas atividades em função de adoecimentos. 
Só no ano passado foram licenciados 18.671 trabalhadores da categoria em todo o país. A maior parte (27%) com doenças psíquicas causadas pela pressão. Outros (24,6%) com LER/Dort devido ao ritmo alucinante.
“Esse quadro se agrava ano a ano e é justo que essas instituições ajudem a arcar com os custos do adoecimento que provocam”, afirma Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, responsável por negociar com a Fenaban.
"Os bancos têm dívida moral, com seus empregados, ao consumir a saúde diante de modo de gestão que só visa lucro cada vez maior, sem respeito ao indivíduo. E tem também imensa dívida social, com todo o país. Afinal, cada afastamento – e são cerca de 50 todos os dias – pesa na previdência pública que é paga por todos os brasileiros", acrescenta Juvandia.
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Uma das reivindicações, além do fim das metas abusivas, da pressão por vendas e sobrecarga, é que os bancários mantenham o plano de saúde após a aposentadoria, nos mesmos moldes de quando estavam na ativa, pagando um valor condizente com suas receitas.
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Redação – 18/8/2014
