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São Paulo – A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo, medida pela Fundação Seade e pelo Dieese, cresceu pelo sexto mês seguido e atingiu 13,7% em julho, ante 11,4% em igual mês de 2014. Segundo as entidades, trata-se de "comportamento não usual para o período, no qual costuma ocorrer estabilidade ou redução". A estimativa é de 1,514 milhão de desempregados na região, 47 mil a mais ante junho e 257 mil a mais na comparação com julho do ano passado. O total de ocupados (9,535 milhões) cai: menos 109 mil e menos 236 mil, respectivamente. O resultado de julho não foi pior porque o número de pessoas à procura de trabalho diminuiu.
De junho para julho, o setor de serviços eliminou 73 mil postos de trabalho (-1,3%), a construção civil cortou 46 mil (-6,3%) e a indústria de transformação, 17 mil (-1,1%). Apenas o segmento de comércio/reparação de veículos criou vagas, 9 mil (0,5%).
Em 12 meses, o cenário é semelhante. A construção fechou 95 mil vagas (-12,1%), a indústria cortou 77 mil (-4,8%) e os serviços, 48 mil (-0,9%). Comércio/reparação de veículos ficou praticamente estável, com menos 3 mil postos de trabalho (-0,2%).
O emprego formal, que até o ano passado mantinha tendência de crescimento, também caiu. O número de assalariados com carteira assinada no setor privado, estimado em 5,225 milhões, recuou 2,2% no mês (menos 118 mil vagas) e 1,2% em 12 meses (menos 61 mil).
Estimado em R$ 1.928, o rendimento médio dos ocupados teve retração de 1,5% no mês e de 6% na comparação anual. A massa de rendimentos caiu 1,8% e 6,3%, respectivamente.
Rede Brasil Atual - 26/8/2015
De junho para julho, o setor de serviços eliminou 73 mil postos de trabalho (-1,3%), a construção civil cortou 46 mil (-6,3%) e a indústria de transformação, 17 mil (-1,1%). Apenas o segmento de comércio/reparação de veículos criou vagas, 9 mil (0,5%).
Em 12 meses, o cenário é semelhante. A construção fechou 95 mil vagas (-12,1%), a indústria cortou 77 mil (-4,8%) e os serviços, 48 mil (-0,9%). Comércio/reparação de veículos ficou praticamente estável, com menos 3 mil postos de trabalho (-0,2%).
O emprego formal, que até o ano passado mantinha tendência de crescimento, também caiu. O número de assalariados com carteira assinada no setor privado, estimado em 5,225 milhões, recuou 2,2% no mês (menos 118 mil vagas) e 1,2% em 12 meses (menos 61 mil).
Estimado em R$ 1.928, o rendimento médio dos ocupados teve retração de 1,5% no mês e de 6% na comparação anual. A massa de rendimentos caiu 1,8% e 6,3%, respectivamente.
Rede Brasil Atual - 26/8/2015