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A data nasceu de uma grande assembleia em 1951, quando bancários de São Paulo permaneceram 69 dias em greve sob repressão do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) e pressão de outros sindicatos que já haviam abandonado a paralisação. O movimento terminou em 5 de novembro, após a Justiça conceder reajuste de 31%. No mesmo ano foi conquistada a jornada de seis horas. Em 1962, aumento salarial de 60%, adicional por tempo de serviço e o fim do trabalho aos sábados.
Construindo a democracia – A categoria enfrentou a ditadura militar. Os bancários voltaram a se organizar e em 1978 a Polícia Federal fechou o Sindicato. Mobilizados, os trabalhadores retomaram o movimento numa eleição histórica, em 1979, e determinante para os novos rumos da entidade cidadã e construtora da democracia.
“É uma luta diária manter nossos direitos. Por isso, celebrar o Dia do Bancário é também comemorar nossas conquistas, a liberdade para lutar, a democracia”, ressalta a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
Quem luta, conquista – Sindicato e bancários juntos garantiram ao longo de todos esses anos uma Convenção Coletiva de Trabalho nacional exemplar. Nada veio de mão-beijada. O vale-refeição, o vale-alimentação e a PLR, assim como a complementação s
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“Ano a ano a organização da categoria fica mais forte. Se antigamente não éramos sequer recebidos, hoje negociamos nossas reivindicações frente a frente com banqueiros. Mas nossa luta é um grande desafio, que não para. E aprendemos com a história que é estando juntos, bancários e Sindicato, que avançamos sempre”, reforça Juvandia. “Parabéns, categoria de luta!
> Vídeo: programação recheada no Dia do Bancário

Gisele Coutinho - 27/8/2015
