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São Paulo – O Sindicato constatou que setores da Caixa Federal têm se esmerado no quesito desrespeito a direitos dos empregados. O departamento de Recursos Humanos do banco público já foi alvo de denúncia do Sindicato por cometer irregularidade. E tem convocado bancários afastados por problemas de saúde para submetê-los a exames médicos próprios, com intuito de avaliar a capacidade laboral.
Já a Gestão de Pessoas São Paulo (Gipes) é apontada por dificultar a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) a empregados de agências que sofrem assalto. Não bastasse esse desrespeito, o gestor da área ordenou a retirada da bancada onde as edições da Folha Bancária ficavam disponíveis aos trabalhadores.
“E é um absurdo uma pessoa doente ter de se deslocar até a Caixa para provar que não tem condições de trabalhar, mesmo com laudo comprovando isso”, afirma o diretor do Sindicato Renato Perez.
Ele cita também que a emissão de CAT, no caso de assalto à agência, é essencial para comprovar que teve o trabalhador teve a saúde comprometida devido a um episódio traumático. “Muitas vezes, sintomas psicológicos surgem meses depois do assalto. A CAT funciona como documento que comprova um acidente de trabalho junto ao INSS.”
Renato Perez destaca ainda que a empresa deveria adotar medidas que melhorem as condições de trabalho, a partir da contratação de mais bancários para todos os setores da Caixa, e adotar gestão que priorize o ser humano e não somente o lucro.
“Acabar com o assédio moral e as metas abusivas, que são causadores do adoecimento, são medidas concretas. E não promover ‘caça às bruxas’ contra quem adoeceu justamente por culpa exclusiva do banco”, critica. “E tentar impedir a distribuição do veículo oficial da categoria, a Folha Bancária é uma prática antissindical que não permitimos. Ou a Gipes e o RH mudam de postura e passam a respeitar os trabalhadores ou iniciaremos uma série de protestos.”
Jair Rosa – 15/8/2016
Já a Gestão de Pessoas São Paulo (Gipes) é apontada por dificultar a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) a empregados de agências que sofrem assalto. Não bastasse esse desrespeito, o gestor da área ordenou a retirada da bancada onde as edições da Folha Bancária ficavam disponíveis aos trabalhadores.
“E é um absurdo uma pessoa doente ter de se deslocar até a Caixa para provar que não tem condições de trabalhar, mesmo com laudo comprovando isso”, afirma o diretor do Sindicato Renato Perez.
Ele cita também que a emissão de CAT, no caso de assalto à agência, é essencial para comprovar que teve o trabalhador teve a saúde comprometida devido a um episódio traumático. “Muitas vezes, sintomas psicológicos surgem meses depois do assalto. A CAT funciona como documento que comprova um acidente de trabalho junto ao INSS.”
Renato Perez destaca ainda que a empresa deveria adotar medidas que melhorem as condições de trabalho, a partir da contratação de mais bancários para todos os setores da Caixa, e adotar gestão que priorize o ser humano e não somente o lucro.
“Acabar com o assédio moral e as metas abusivas, que são causadores do adoecimento, são medidas concretas. E não promover ‘caça às bruxas’ contra quem adoeceu justamente por culpa exclusiva do banco”, critica. “E tentar impedir a distribuição do veículo oficial da categoria, a Folha Bancária é uma prática antissindical que não permitimos. Ou a Gipes e o RH mudam de postura e passam a respeitar os trabalhadores ou iniciaremos uma série de protestos.”
Jair Rosa – 15/8/2016