São Paulo - O Coletivo dos Financiários da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) se reuniu na quarta 23 para discutir os impactos da reforma trabalhista para a categoria.
Na parte da manhã, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) fez uma explicação sobre as alterações da lei 13.467. “A reforma trabalhista impacta 36 artigos da minuta de reivindicação dos financiários e 17 pontos da convenção coletiva da categoria. Torna-se um imperativo proteger esses instrumentos frente a flexibilização de direitos, trazida com a aprovação da reforma trabalhista”, explica a economista Barbara Vallejoz, de acordo com matéria da Contraf-CUT.
Os financiários também redigiram um documento, que será entregue à Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), para reivindicar os direitos trabalhistas já conquistados e o compromisso da entidade com a convenção coletiva até maio de 2018.
“O nosso acordo de 2 anos deve permanecer mesmo após a Reforma Trabalhista entrar em vigor, o que está previsto para novembro deste ano. Precisamos pressionar a Fenacref para garantir os nossos direitos já conquistados”, afirma Jair Alves, coordenador dos Financiários da Contraf-CUT.