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Trabalhadores ocupam Avenida Paulista no Dia do Basta

Linha fina
Categorias marcham da Fiesp à Petrobras em protesto contra as medidas adotadas desde o golpe de 2016 que resultou no desemprego interminável, aumento da miséria, preços abusivos dos combustíveis, desmonte dos bancos e empresas públicas, retrocessos sociais e trabalhistas
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Foto: Seeb-SP

O Brasil foi tomado por protestos e paralisações nesta sexta-feira 10 devido ao Dia do Basta, convocado pela CUT, CTB, Intersindical e demais centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo contra o governo desolador de Michel Temer que aniquilou direitos, paralisou a economia e está entregando o país.  

Trabalhadores pediram basta de desemprego, de aumento da miséria, preços abusivos do gás de cozinha e combustíveis, desmonte das estatais e bancos públicos, destruição dos direitos sociais e trabalhistas, arrocho salarial e corrupção.


Na capital paulista, diversas categorias aderiram aos atos. Bancários, metalúrgicos, químicos, professores, jornalistas, petroleiros, servidores públicos, eletricitários, urbanitários, entre outros, deflagraram manifestações em locais de trabalho, ruas e avenidas da cidade e região metropolitana. Antes do ato na Paulista, logo nas primeiras horas da manhã, os bancários de São Paulo, Osasco e região paralisaram agências bancárias da região da Paulista, Centro e zonas norte, sul e leste, assim como vários centros administrativos, também em protesto contra a proposta da Fenaban, insuficiente (sem aumento real) e incompleta (sem garantias contra novas contratações da reforma trabalhista e sem respostas às reivindicações de saúde e condições de trabalho).


O Dia do Basta culminou em uma ampla manifestação que reuniu todas as categorias em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), uma das idealizadoras do golpe de 2016 que resultou na situação calamitosa na qual o país e sua população se encontram.


Os manifestantes ocuparam completamente uma das pistas da via e marcharam até a sede da Petrobras, empresa pública que sofre investidas do capital financeiro internacional e, submetida ao govenro Temer, impõe reajustes abusivos nos preços dos combustíveis. 

Agenda dos trabalhadores

A data foi aprovada em junho pelas centrais, juntamente com a chamada "agenda prioritária da classe trabalhadora", com 22 propostas das entidades para os candidatos nas eleições deste ano (confira os itens aqui). Alguns candidatos já receberam o documento, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT), além da então pré-candidata do PCdoB, Manuela D´Ávila, e líderes partidários no Congresso.

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