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Chapéu
Mobilização

Dia nacional de luta em defesa da Previdência em São Paulo

Linha fina
Sindicato e demais entidades representativas de trabalhadores filiadas à CUT fizeram caminhada pelo centro da capital paulista, entregaram material informativo e coletaram assinaturas para o abaixo-assinado em defesa do direito à aposentadoria
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Foto: Seeb-SP

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e demais entidades representativas de trabalhadores filiadas à CUT fizeram nesta terça-feira 6 uma caminhada pelas ruas do centro velho de São Paulo em defesa das aposentadorias e contra a reforma da Previdência, prevista para ser votada esta semana em segundo turno na Câmara Federal. Houve também distribuição de material informativo e conversa com a população sobre os malefícios contidos na proposta do governo Bolsonaro, dos banqueiros e dos grandes empresários, além de coleta de assinaturas para o abaixo-assinado em favor do direito à aposentadoria dos trabalhadores.

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A concentração do ato aconteceu na Praça do Patriarca. Em seguida, a caminhada passou pelas ruas Direita e XV de Novembro até terminar na Praça Antonio Prado, em frente à sede do Sindicato. A manifestação em São Paulo fez parte do Dia nacional de luta contra a reforma da Previdência.

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“A proposta de reforma da Previdência não tira privilégios e só pune os mais pobres e os trabalhadores, principalmente as mulheres, vide o exemplo da diminuição da pensão das viúvas. É importante que pressionemos os deputados, seja por meio do site Na Pressão da CUT, no qual você pode enviar uma mensagem para todos os parlamentares (saiba como votaram os deputados federais de São Paulo) que querem tirar mais esse direito dos trabalhadores, ou assinando o abaixo-assinado das centrais contra a reforma da Previdência”, enfatizou Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato.

Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), acrescentou: “Combater privilégios é fazer reforma tributária para que os ricos paguem mais impostos. Hoje, no Brasil, acionistas de bancos não pagam um tostão de impostos sobre lucros e dividendos, por exemplo, e ricos pagam apenas 6% de Imposto de Renda.”

“O governo mente sobre a Previdência para a população brasileira. Ao mesmo tempo, ele não faz a cobrança dos grandes devedores da Previdência, como os bancos e as grandes empresas, mas quer achatar os valores das aposentadorias dos trabalhadores ”, ressaltou Douglas Izzo, presidente da CUT-SP.

Além dos atos desta semana, o calendário de mobilização em defesa da Previdência Social e do direito à aposentadoria inclui ato nacional no dia 13 de agosto, que se somará às manifestações de professores e estudantes em defesa da educação, e ainda, em Brasília, à Marcha das Margaridas.

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