O Bradesco obteve lucro líquido recorrente de R$ 8,927 bilhões no primeiro semestre de 2024. A soma representa alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2023.
O lucro líquido recorrente do segundo trimestre de 2024 fechou em R$ 4,716 bilhões, com crescimento de 12% quando comparado ao resultado do 1º trimestre de 2024, quando o lucro obtido pela instituição foi de R$ 4,211 bilhões.
Demissões e fechamento de agências
Ao final de junho de 2024, a holding contava com 84.711 empregados, com queda de 573 postos de trabalho em doze meses e de 923 postos comparado com o trimestre imediatamente anterior.
“É injustificável o Bradesco cortar postos de trabalho obtendo um lucro de quase e R$ 9 bilhões e com tantos adoecimentos causados pela sobrecarga de trabalho e pelas metas abusivas”, protesta Márcio Rodrigues, diretor do Sindicato e bancário do Bradesco.
Em doze meses foram encerradas 277 agências e 78 transformadas em unidades de negócio, totalizando, 2.510 agências e 809 unidades de negócios. No trimestre, foram encerradas 194 agências e 7 foram transformadas em unidades de negócios.
O fim do fechamento de agências e a contratação de mais bancários estão entre as principais reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2024.
“Ao fechar agências, os bancos deixam de fora do serviço bancário grande parte da população e ainda afetam o comércio local, sobretudo nas periferias, e nas cidades menores, onde os bancos possuem menor presença”, ressalta Márcio.
O total de clientes do banco cresceu em 0,9 milhão no semestre, totalizando 72,9 milhões de clientes.
“O Bradesco, assim como o setor financeiro de um modo geral, segue obtendo lucros. E por isto tem o dever de oferecer um bom atendimento para a população, já que opera como concessão pública. É fundamental e possível abrir novas agências ao invés de fechá-las, e contratar mais bancários para reduzir a sobrecarga. Por isto, estas são duas das nossas principais reivindicações da Campanha Nacional 2024.”
Márcio Rodrigues, diretor do Sindicato e bancário do Bradesco
