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Manifesto por “tolerância zero para casos de violência e assédio abre o 40º Conecef

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Manifesto por “tolerância zero para casos de violência e assédio abre o 40º Conecef

As empregadas da Caixa Econômica Federal abriram as atividades do 40º Congresso Nacional das Empregadas e Empregados da Caixa, nesta quinta-feira (21), com um manifesto da Contraf-CUT, do Comando Nacional dos Bancários, das Federações e Sindicatos por “Tolerância zero para casos de violência e assédio”. A leitura do manifesto foi realizada logo na abertura, antes do debate e aprovação do regimento interno do Congresso.

No texto a “Contraf, Federações e Sindicatos presentes afirmam que todas as pessoas têm o direito de serem tratadas de forma digna, respeitosa e justa, a viver uma vida livre de violência e assédio sem distinção de idade, gênero, sexo, orientação e identidade sexual, deficiência, religião ou origem étnica.”

As entidades ressaltam que “se queremos nos desfazer do problema da violência e do assédio nos lugares de trabalho, reuniões e na sociedade, primeiro devemos estabelecer um modelo a seguir nesta nossa organização” e observam que “o assédio cria sentimentos de temor, desconforto, humilhação e incômodo” e que “todas as atividades, eventos e reuniões da Contraf, Federações e Sindicatos são espaços onde não será tolerada a presença destes atos.”

"A leitura deste manifesto mostra o comprometimento das entidades em tornar o congresso um lugar acolhedor, um lugar onde todas as pessoas possam se sentir à vontade. Além disso, o manifesto também expressa nossa unidade em repudiar toda e qualquer forma de assédio", afirma Luiza Hansen, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária da Caixa.

Ao final do texto, as entidades reforçam o compromisso de “fortalecer os procedimentos para combater estas práticas, isto implica que, no momento em que se apresente um incidente, assumimos a responsabilidade de averiguar a natureza das acusações, garantindo um devido processo de forma meticulosa e confidencial, a fim de propiciar condições de proteção e justiça para as pessoas que se vejam envolvidas nestes casos.”

Delegados e delegadas da Caixa reunidos durante o 40° Conecef

Leia abaixo a íntegra do manifesto

Tolerância zero para casos de violência e assédio

Contraf-CUT, Comando Nacional dos Bancários, Federações e Sindicatos

A Contraf, Federações e Sindicatos presentes afirmam que todas as pessoas têm o direito de serem tratadas de forma digna, respeitosa e justa, a viver uma vida livre de violência e assédio sem distinção de idade, gênero, sexo, orientação e identidade sexual, deficiência, religião ou origem étnica. Se queremos nos desfazer do problema da violência e do assédio nos lugares de trabalho, reuniões e na sociedade, primeiro devemos estabelecer um modelo a seguir na nossa organização. O assédio cria sentimentos de temor, desconforto, humilhação e incômodo.

A violência e o assédio designam um conjunto de comportamentos e práticas inaceitáveis, ou de ameaças de tais comportamentos e práticas, seja manifestada apenas uma vez ou de maneira repetida, que tenham por objeto, que causem ou sejam susceptíveis de causar, um dano físico, psicológico, sexual ou econômico, e inclui a violência e o assédio por razão de gênero.

Lembra-se a todos que todas as atividades, eventos e reuniões da Contraf, Federações e Sindicatos são espaços onde não será tolerada a presença destes atos. A Contraf-CUT está comprometida com fortalecer os procedimentos para combater estas práticas, isto implica que no momento que se apresente um incidente, assumimos a responsabilidade de averiguar a natureza das acusações, utilizando inclusive vídeos gravados pelas câmeras de segurança do evento, garantindo o devido processo de forma meticulosa e confidencial, a fim de propiciar condições de proteção e justiça para as pessoas que se vejam envolvidas nestes casos.

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