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Chapéu
Inegociável

Sindicato, CUT e movimentos sociais protestam pela soberania nacional

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Imagem mostra manifestantes empunhando uma bandeira do Brasil durante protesto pela soberania nacional

Com faixas e palavras de ordem contra o presidente estadunidense Donald Trump, em defesa da soberania nacional e pela prisão dos golpistas, manifestantes protestaram nesta sexta-feira 1º em frente ao consulado dos Estados Unidos em São Paulo.

O ato denunciou a chantagem tarifária de Donald Trump na tentativa de forçar a suspensão do julgamento no Supremo Tribunal Federal pela tentativa golpista de Jair Bolsonaro, e reforçou as pautas e prioridades da classe trabalhadora.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo marcou presença no ato ao lado de centenas de pessoas e dos movimentos sindical, social, estudantil, e de partidos políticos progressistas.  A manifestação foi organizada pela CUT, demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com o apoio da AFL-CIO, maior central sindical dos Estados Unidos.

“Atos como esse se fazem necessários para dar apoio às instituições brasileiras que atuam pela defesa e pelo fortalecimento da democracia. O Brasil se tornou uma referência para o mundo na luta por democracia e pela soberania do país. As instituições se mostram fortes e consolidadas para resguardar a Constituição e o Estado Democrático de Direito! Não aceitaremos interferência de nenhum país: O Brasil é do povo brasileiro!”, afirmou Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato.

A manifestação teve início com o canto coletivo de “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, e seguiu com falas políticas de lideranças sindicais e populares.

O tarifaço, que já foi flexibilizado e adiado para 6 de agosto, foi considerada pelos manifestantes uma grave ingerência na soberania do Brasil, além de um desrespeito às relações comerciais e diplomáticas entre os países.

Antônio Netto, dirigente da CUT-SP e da Fetec-CUT/SP, destacou que a crise atual serviu para mostrar quem são os verdadeiros patriotas.

“A extrema-direita brasileira mostrou que trabalha contra os interesses do Brasil e contra a soberania nacional. Se vestem de verde e amarelo, mas foram pedir auxílio para os Estados Unidos atacarem a economia do próprio país por interesses particulares. Isso é um absurdo. E os movimentos sindical, social e estudantil deram uma resposta conjunta, porque estes sim sempre saíram em defesa do povo brasileiro, da soberania nacional e do Brasil quando nosso país precisou. E a postura do governo brasileiro em não ceder aos ataques do governo Trump também é louvável neste contexto”, afirmou.

Além do repúdio à política tarifária dos EUA, os protestos também levaram às ruas outras bandeiras da classe trabalhadora e dos movimentos populares. Entre elas:

  • Fim da escala 6x1
  • Isenção do imposto de renda para salários de até R$ 5 mil
  • Taxação dos super-ricos
  • Redução da jornada de trabalho sem redução de salário
  • Rejeição ao projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental
  • Combate à pejotização irrestrita
  • Cessar-fogo imediato em Gaza e ajuda humanitária ao povo palestino

Além de São Paulo, atos ocorreram em cidades como Brasília, Salvador, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Florianópolis e Joinville.

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