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Em dia de reunião do Copom, Sindicato vai ao BC protestar por redução da taxa de juros

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Em dia de reunião do Copom, Sindicato vai ao BC protestar por redução da taxa de juros

A manhã desta terça-feira (29) foi de mobilização pela queda da taxa básica de juros! O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região esteve em frente ao Banco Central, na Av. Paulista, protestando contra a atual taxa Selic (15% a.a.), que vem travando o crescimento nacional.

O protesto aproveitou as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que acontecem hoje e quarta-feira, para expor sua reivindicação. Nessas reuniões, será definido o índice da taxa Selic pelos próximos 45 dias.

No último encontro, em junho, o Copom elevou a Selic de 14,75% para 15% ao ano e indicou que poderia interromper o ciclo de alta, iniciado em setembro de 2024. Dessa forma, o Sindicato espera que, mais do que interromper as elevações, o BC passe a reduzir continuamente a taxa de juros.

"A taxa de juros no Brasil já está em 15%, uma das mais altas do mundo, o que aprofunda a pobreza e a desigualdade. O Sindicato está aqui protestando porque não há justificativa para uma taxa tão alta e tão lesiva para a população. A nossa luta é sobretudo por inclusão e por justiça social", afirmou Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato, durante sua participação no ato.

Lucimara Malaquias durante manifestação na sede do Banco Central, na Avenida Paulista

Cada elevação da Selic aumenta em bilhões de reais a dívida pública do Brasil. Além disso, juros altos encarecem o crédito, limitam o consumo, dificultam o investimento produtivo e travam a geração de empregos. O resultado é um freio na economia, com efeitos negativos sobre o Produto Interno Bruto (PIB), a renda das famílias e a capacidade de investimento das empresas.

Por todos os fatores levantados, o Sindicato seguirá cobrando a redução da taxa de juros. O atual cenário da Selic atende apenas aos interesses de uma elite rentista, o que agrava ainda mais a concentração de renda. Portanto, a redução das desigualdades sociais passa diretamente pelo redirecionamento do Banco Central.

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