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Chapéu
Bancários não são banqueiros

Banco Master: Em protesto, Sindicato cobra reunião para tratar de demissões e liquidação

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Imagem mostra fachada de prédio onde está situado o Banco Master

Em reação às dezenas de demissões promovidas pelo Banco Master, o Sindicato dos Bancários de São Paulo realizou um protesto em frente ao prédio que sedia a instituição financeira nesta segunda-feira 15, na avenida Faria LIma, em São Paulo.

Os representantes dos bancários cobram uma reunião formal com o liquidante e a garantia de transparência, previsibilidade e respeito aos trabalhadores.

Durante a atividade, uma equipe formada pelo jurídico, pelo RH e por uma representante do liquidante confirmou que foram feitas 170 demissões entre quinta e segunda-feira; e garantiu que todos os direitos rescisórios e descritos na Convenção Coletiva de Trabalho serão devidamente pagos no prazo legal de 10 dias.

“Reiteramos nosso pedido de diálogo direto com o liquidante. Muitos trabalhadores que seguem contratados têm nos procurado relatando falta de informações e de previsibilidade  em relação ao tempo em que permanecerão no Master. O Sindicato vai continuar monitorando a situação e é fundamental que todos os trabalhadores demitidos nos procurem para orientações [veja contatos no final deste texto]”, afirma Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato.

Bancários não são banqueiros

Em relatos ao Sindicato, os trabalhadores do Master ressaltaram a importância de diferenciar banqueiros de bancários.  

“Esse assunto tem movimentado a política e a economia, e é importante lembrar a série de interesses por trás das relações do dono do Banco Master. E os trabalhadores não podem ser penalizados por isto. Eles são bancários e não têm relação nenhuma com o presidente do banco. Estavam lá para cumprir tarefas, e o Sindicato está aqui para defender os trabalhadores e os seus direitos”, afirma Irene Dias, diretora do Sindicato.

Diretores e assessores do Sindicato durante protesto em frente ao Banco Master

Importante ressaltar ainda a falta de fiscalização da gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central em relação ao Banco Master. “Se o Banco Central na gestão anterior tivesse previsto qualquer irregularidade, muito provavelmente a situação não chegaria a este ponto”, avalia Irene.

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