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Bancários rejeitam reajuste salarial de 7,5%

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Categoria realizada nesta quinta, 25, Dia Nacional de Lutas
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O Comando Nacional dos Bancários rejeitou nesta quarta-feira, 24 de setembro, reajuste de 7,5% sobre todas as verbas salariais. Os trabalhadores consideram o valor insignificante já que a inflação no período de acordo com o INPC ficou em 7,15%. Os bancários querem 5% de aumento real. A federação dos bancos (Fenaban) apresentou proposta que mantém o mesmo formato de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) pago no ano passado: regra básica corrigida em 7,5% (80% do salário, acrescido de valor fixo de R$ 943,85), e valor adicional de acordo com a variação do crescimento do lucro líquido de cada banco.

“Não abrimos mão de aumento real de salários e não aceitaremos PLR inferior a do ano passado. Mantendo o mesmo formato de PLR, grande parte dos bancários não receberá o valor adicional já que os bancos mantiveram lucros elevados no mesmo patamar do ano passado”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “Dessa forma os bancários vão à greve”, alertou. Os  bancários querem PLR de três salários mais valor fixo de R$ 3.500.

Os banqueiros não apresentaram proposta em relação à elevação diferenciada dos pisos. Os bancários querem aumento progressivo, em três anos, até atingir o piso do Dieese, atualmente estimado em R$ 2.074, sendo incorporado 50% da diferença entre o piso da categoria (R$ 921,49) e o piso do Dieese neste ano, 25%, em 2009, e outros, 25% em 2010. Desta forma, neste ano, o piso da categoria passaria a valer R$ 1.497,75 para escriturários, R$ 1.947,07 para caixas e tesoureiros, R$ 2.321,50 para primeiro comissionado, e R$ 3.369,93 para gerente.

Mobilização – Os bancários realizam nesta quinta-feira, 25, Dia Nacional de Luta. “Ontem cerca de 20 mil bancários dos principais centros administrativos da cidade de São Paulo pararam por três horas. Amanhã, os trabalhadores voltam a se mobilizar para pressionar os banqueiros a apresentarem uma proposta à altura das reivindicações da categoria”, disse Marcolino.

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