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Os bancários de nove centros administrativos de São Paulo atrasaram por três horas o início dos trabalhos, nesta terça-feira, 23 de setembro, em protesto contra a postura da federação dos bancos que não apresentou proposta às reivindicações da categoria. Participaram aproximadamente 20 mil bancários do Centro Empresarial Itaú Conceição (Ceic), Centro Administrativo Santander (Casa 3), Centro Administrativo Unibanco (CAU), Complexo Verbo Divido do Banco do Brasil, Bradesco Nova Central, Centro Administrativo São Paulo (Casp) do HSBC, matriz da Nossa Caixa (na Rua XV de Novembro), Centro Administrativo Operacional (CAO) do Real (o Majolão), e agência Brás da Caixa Federal.
Os protestos fazem parte do período de mobilizações da categoria no país, que se estende até o dia 29 de setembro, sendo que, 25, será o Dia Nacional de Luta.
"Vamos levar essa reposta de mobilização à mesa de negociação. Os banqueiros, que acumulam resultados positivos seja em lucro, rentabilidade e ativos, têm condições de atender às reivindicações da categoria, caso contrário estarão levando os trabalhadores à greve", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Os banqueiros desperdiçaram a oportunidade de apresentar uma proposta no dia 17 de setembro, sexta rodada de negociação da Campanha Nacional dos Bancários, a primeira para tratar das questões econômicas. A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban há mais de um mês, no dia 13 agosto.
Próxima negociação – Na quarta-feira, 24 de setembro, o Comando Nacional dos Bancários e Fenaban reúnem-se para a sétima rodada de negociações, a partir das 10h.
Reivindicações - Os bancários reivindicam aumento de 13,23% (inflação mais aumento real de 5%), vale alimentação e auxílio-creche de R$ 415; e vale-refeição de R$ 17,50 por dia. A PLR reivindicada é de três salários mais valor fixo de R$ 3.500, sem teto, nem limitador.