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Bancários apresentam à Fenaban propostas para proteger empregos

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Mais contratações, garantir que em caso de fusões seja estabelecido um processo de negociação com os sindicatos de medidas que salvaguardem os empregos dos bancários e adotar como base para disciplinar os processos de desligamentos a Convenção 158 da OIT. Essas foram as propostas apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários e rechaçadas pela federação dos bancos (Fenaban), nesta quinta-feira 27, na segunda rodada negociação dentro da campanha nacional da categoria.

Outro bloco de propostas que visam o aumento dos empregos com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos bancários e a qualidade de atendimento nas agências bancárias foram levadas à mesa de negociação: respeitar a jornada de trabalho de seis horas, ampliar o horário de atendimento com dois turnos de trabalho, controle das filas garantindo um número mínimo de cinco caixas em cada agência e que a quantidade de caixas eletrônicos não ultrapasse o dobro do número de caixas “humanos”.

"Sejam quais forem os parâmetros considerados, o trabalho dos bancários aumentou imensamente nos últimos anos já que o número de empregos no setor cresceu bem menos do que as operações bancárias”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando. O número de contas correntes por bancários subiu 287,5% entre 1993 e 2008. O bancário que era responsável por 67 contas passou a cuidar de 260 no ano passado. As operações de crédito realizadas por um bancário movimentavam em média, em 2004, R$ 746 milhões, quatro anos depois representavam R$ 1,5 bi.

Próximas negociações – Mais duas negociações estão marcadas. No dia 2 de setembro serão debatidas questões de remuneração – como índice e PLR – e demais cláusulas econômicas. No dia 9 de setembro, é a vez de discutir as cláusulas sociais e de saúde.

Confira as principais reivindicações:

> Índice de 10% (reposição da inflação mais 5% de aumento real)
> PLR de três salários + R$ 3.850
> Tíquete-refeição R$ 19,25 ao dia
> Cesta-alimentação R$ 465 ao mês (um salário mínimo)
> 13ª cesta-alimentação R$ 465 (um salário mínimo)
> Auxílio-creche/babá R$ 465 ao mês (um salário mínimo)
> Valorização dos pisos com base no salário mínimo do Dieese
   Portaria R$ 1.432
   Escriturário R$ 2.047
   Caixa R$ 2.763
   1º Comissionado R$ 3.477
   1º Gerente R$ 4.605
> Contratação de toda remuneração (inclusive a parte variável, com o objetivo de acabar com imposição de metas abusivas)
> Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para todos, construído a partir de negociação com os representantes dos trabalhadores
> Garantia de emprego
> Ampliação da licença-maternidade para seis meses
> Auxílio-educação para todos
> Mais segurança bancária
> Fim do assédio moral
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