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“O avanço é o fim do pagamento baseado no crescimento do lucro, já que os bancos têm mantido resultados elevados, sem necessariamente apresentar grande variação. Os bancos apesar de continuarem lucrando muito queriam pagar menos do que no ano passado, já que na regra anterior as instituições só pagavam parcela adicional desde que tivessem resultado 15% maior do que ano anterior”, ressalta Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando.
A próxima negociação está marcada para o dia 9 de setembro, quando estão programadas as discussões sobre reivindicações sociais e de melhoria nas condições de saúde. Além desses debates, os bancários vão cobrar uma proposta de proteção ao emprego, reajuste nos salários de 10%, PLR maior e demais reivindicações econômicas.
Confira as principais reivindicações:
> Índice de 10% (reposição da inflação mais 5% de aumento real)
> PLR de três salários + R$ 3.850
> Tíquete-refeição R$ 19,25 ao dia
> Cesta-alimentação R$ 465 ao mês (um salário mínimo)
> 13ª cesta-alimentação R$ 465 (um salário mínimo)
> Auxílio-creche/babá R$ 465 ao mês (um salário mínimo)
> Valorização dos pisos com base no salário mínimo do Dieese
Portaria R$ 1.432
Escriturário R$ 2.047
Caixa R$ 2.763
1º Comissionado R$ 3.477
1º Gerente R$ 4.605
> Contratação de toda remuneração (inclusive a parte variável, com o objetivo de acabar com imposição de metas abusivas)
> Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para todos, construído a partir de negociação com os representantes dos trabalhadores
> Garantia de emprego
> Ampliação da licença-maternidade para seis meses
> Auxílio-educação para todos
> Mais segurança bancária
> Fim do assédio moral