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“Vamos cobrar também respostas às reivindicações econômicas e para se estabelecer medidas de proteção ao emprego, apresentadas nas duas negociações anteriores. Os bancários não abrem mão de aumento real de salários, PLR maior e mais justa, garantias de emprego em caso de fusão e melhoria nas condições de saúde”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando Nacional dos Bancários. “Se os banqueiros desrespeitarem o processo de negociação, estarão levando os trabalhadores à greve”, ressaltou.
O único avanço até agora foi a conquista de mudança no formato da Participação nos Lucros e Resultado (PLR), que a partir de agora não será mais baseada na variação do crescimento do lucro de um ano para o outro. Se os banqueiros não concordassem com essa reivindicação, os bancários poderiam receber PLR menor do que no ano passado.
Protesto – Os bancários realizam nesta terça-feira 8 uma passeata nas principais ruas da região central de São Paulo. Dezenas de trabalhadores caminharam com máscaras e luminosos para chamar atenção da população e cobrar dos bancos melhoria nas condições de saúde. O assédio moral e as metas abusivas impostas pelos bancos provocam o adoecimento dos trabalhadores. Levantamento realizado com a categoria coloca as reivindicações de saúde entre as prioridades dos trabalhadores.
Confira as principais reivindicações sociais e de saúde
> Fim do assédio moral
> Mais segurança bancária
> Ampliação da licença-maternidade para seis meses
> Igualdade de direitos entre os trabalhadores da ativa e os afastados por motivo de adoecimento, como vale transporte, tíquete-refeição e cesta-alimentação
> Auxílio-educação para todos
Confira as principais reivindicações econômicas da categoria
> Índice de 10% (reposição da inflação mais 5% de aumento real)
> PLR de três salários + R$ 3.850
> Tíquete-refeição R$ 19,25 ao dia
> Cesta-alimentação R$ 465 ao mês (um salário mínimo)
> 13ª cesta-alimentação R$ 465 (um salário mínimo)
> Auxílio-creche/babá R$ 465 ao mês (um salário mínimo)
> Valorização dos pisos com base no salário mínimo do Dieese
Portaria R$ 1.432
Escriturário R$ 2.047
Caixa R$ 2.763
1º Comissionado R$ 3.477
1º Gerente R$ 4.605
> Contratação de toda remuneração (inclusive a parte variável, com o objetivo de acabar com imposição de metas abusivas)
> Garantia de emprego
> Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para todos, construído a partir de negociação com os representantes dos trabalhadores