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Pararam os prédios administrativos da Nossa Caixa (Rua do Tesouro, XV de Novembro, Líbero e Álvares Penteado), Unibanco (Patriarca, Boa Vista e CAU, onde funciona parte da tecnologia do banco), Banco do Brasil (Complexo São João e Verbo Divino). No Bradesco Alphaville, onde funciona a área de sistemas do banco, novamente a paralisação se estendeu até as 10h, envolvendo cerca de 2 mil trabalhadores entre bancários e terceirizados.
Ato pacífico – A decisão de greve por tempo indeterminado foi tomada na noite de quarta-feira, 23 de setembro, em assembléia que reuniu cerca de 2 mil trabalhadores na Quadra dos Bancários. A paralisação, que está no segundo dia, é um ato completamente pacífico dos bancários.
Infelizmente, uma manifestação de trabalhadores contra a administração do metrô de São Paulo nas ruas do Centro, nesta sexta-feira, assustou quem passava pelo local. Esses trabalhadores soltaram bombas e entraram em conflito com a polícia. “Os bancários foram afastados da Rua Boa vista, por motivos de segurança. E também todos os equipamentos de greve foram retirados para evitar qualquer confusão com esse movimento que nada tem a ver com o ato pacífico da categoria”, afirma Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Passeata – Hoje, às 15h, os bancários fazem passeata na Avenida Paulista, saindo às 15h da Praça Osvaldo Cruz em direção à matriz do banco Real, onde fica o presidente da federação do bancos (Fenaban), Fábio Barbosa.
Até agora não há nova negociação marcada. “O Sindicato e o Comando Nacional dos Bancários está à disposição da Fenaban, para retomar as negociações. Eles já conhecem nossa proposta: aumento real de salários, Participação nos Lucros e Resultados maior, inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de cláusula de proteção ao emprego em casos de fusão, fim do assédio moral e de metas abusivas”, avisa Marcolino.
Dados da categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possuem acordo coletivo de trabalho com validade nacional. Todos os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. A categoria conta com 465 mil bancários no país, sendo 134 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.