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Greve dos bancários atinge 16.100 trabalhadores nesta quinta 24

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Balanço parcial revela que cerca de 264 locais de trabalho, entre agências e prédios administrativos, fecharam em São Paulo, Osasco e Região, na manhã desta quinta-feira 24 de setembro, primeiro dia de greve dos bancários. Estima-se que 16.100 trabalhadores participam das paralisações. No Bradesco Alphaville, onde funciona a área de sistemas do banco, a paralisação se estendeu até as 10h, envolvendo mais de 1.500 bancários.

Hoje, às 17h, os trabalhadores realizam assembléia na Quadra dos Bancários (Rua Tabatingüera, 192, Sé) para avaliar os rumos do movimento.

"Os banqueiros levaram os trabalhadores à greve ao apresentar proposta rebaixada. A Fenaban se negou a propor aumento real de salários, PLR justa e proteção ao emprego. Os trabalhadores estão em greve para que os banqueiros apresentem uma proposta que contemple as reivindicações da categoria", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

A decisão de greve por tempo indeterminado foi tomada na noite desta quarta-feira, 23 de setembro, em assembléia que reuniu cerca de 2 mil bancários na quadra da entidade. A categoria reivindica reajuste de 10% nos salários, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais valor fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores também querem a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de cláusula de proteção ao emprego em casos de fusão. Os bancários também exigem o fim o assédio moral e de metas abusivas.

Até agora não há negociação marcada.

Dados da categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possuem um acordo coletivo de trabalho com validade nacional. Todos os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. A categoria conta com 465 mil bancários no país, sendo 134 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
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