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Para os bancários, a jornada é ainda mais especial já que 28 de agosto é o Dia do Bancário. Em São Paulo, a CUT vai promover uma passeata que sairá às 10h da sede da entidade (Rua Caetano Pinto, 575, metrô Brás) e vai até a Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal. A Superliga dos Bancários e Os Irresponsáveis, heróis e vilões criados pelo Sindicato para a campanha salarial deste ano, estarão na passeata.
Respeito aos empregos, aumento real de salários, maior participação nos lucros dos bancos, além da redução dos juros, ampliação do crédito, redução da jornada de trabalho (de 44 horas semanais para 40 horas semanais) para a criação de mais empregos e renda são consideradas ações essenciais para o desenvolvimento sustentável do Brasil. A redução do spread, uma das bandeiras mais antigas dos trabalhadores bancários, também será defendida no ato.
As instituições financeiras já tentaram explicar os valores do spread criticando a legislação. Segundo Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, os principais pontos levantados pelos bancos já foram alterados, como a lei da falência e o recolhimento do compulsório, que foi reduzido. Mas nada de os spreads caírem. Depois, jogaram a culpa na taxa básica de juros. A Selic foi reduzida de 22% ao ano, em 2003, para 8,75% em julho.
“A bola da vez é a inadimplência e de desculpa em desculpa dos banqueiros o Brasil continua campeão nos spreads. É fundamental que haja uma regulamentação que limite a cobrança de juros e dos spreads, assim como é feito com a poupança e o sistema financeiro de habitação”, disse Marcolino.