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Os trabalhadores querem reajuste de 10% (inflação mais 5% de aumento real) nos salários e demais verbas, como vale-refeição e vale-alimentação. Reivindicam também uma PLR de três salários mais R$ 3.850 ou a regra básica (percentual do salário, acrescido de valor fixo, com teto para pagamento limitado a 2,2 salários) mais o percentual de uma conta, como do Lucro líquido, da receita de prestação de serviços ou de operações de crédito.
“Não queremos cálculos baseados em variações de crescimento. Porque os bancos mantêm seus lucros elevados e que querem pagar menos aos trabalhadores”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando.
Cinco reuniões preparatórias já foram realizadas entre bancários e banqueiros para discutir um novo formato de PLR com regras simples e valores mais justos. Essa necessidade ficou ainda mais evidente com a variedade de balanços (lucro recorrente, lucro líquido e pró-forma) divulgados por um mesmo banco, gerando uma confusão de dados, principalmente nos bancos que estão em processo de fusão, que adaptam números para ter uma base comum.
“Os bancários continuam trabalhando muito para manter os lucros dos bancos, uma prova disso são as operações de credito que cresce a cada ano. Os ajustes nos balanços não podem representar perdas aos trabalhadores”, completou.