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Segundo dia de greve envolve 34,5 mil bancários

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Nesta sexta-feira 25, segundo dia de greve, 34,5 mil bancários foram abrangidos pela paralisação em 728 locais de trabalho. Além das agências, ficaram fechados os prédios administrativos da Nossa Caixa (Rua do Tesouro, XV de Novembro, Líbero e Álvares Penteado), Unibanco (Patriarca, Boa Vista e CAU, onde funciona parte da tecnologia do banco), Banco do Brasil (Complexo São João e Verbo Divino). No Bradesco Alphaville, onde funciona a área de sistemas do banco, novamente a paralisação se estendeu até as 10h, envolvendo cerca de 2 mil trabalhadores entre bancários e terceirizados.

A greve continua na segunda-feira 28, quando será realizada nova assembleia, a partir das 17h, na quadra da entidade (Rua Tabatinguera, 192 – Sé) para decidir os próximos passos do movimento. “A paralisação está mais forte a cada dia. Os bancários estão em greve para que os banqueiros apresentem proposta que corresponda às reivindicações e ao empenho dos trabalhadores”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando Nacional dos Bancários.

A categoria reivindica 10% de reajuste salarial (sendo 5% de aumento real), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) composta pelo pagamento de três salários, acrescidos de valor fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores também querem a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de uma cláusula de proteção ao emprego em caso de fusão. Os bancários exigem ainda o fim do assédio moral e das metas abusivas, práticas que provocam o adoecimento dos trabalhadores.

Passeata – Mais de mil bancários encerraram esse segundo dia de greve com uma passeata na Avenida Paulista, entre a Praça Oswaldo Cruz e o prédio do Real (próximo à estação Trianon do Metrô), banco adquirido pelo Grupo Santander. No local, está instalado o escritório de Fábio Barbosa, presidente do Santander e da Fenaban.

Dados da categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possuem acordo coletivo de trabalho com validade nacional. Todos os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. A categoria conta com 465 mil bancários no país, sendo 134 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
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