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A greve continua na segunda-feira 28, quando será realizada nova assembleia, a partir das 17h, na quadra da entidade (Rua Tabatinguera, 192 – Sé) para decidir os próximos passos do movimento. “A paralisação está mais forte a cada dia. Os bancários estão em greve para que os banqueiros apresentem proposta que corresponda às reivindicações e ao empenho dos trabalhadores”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando Nacional dos Bancários.
A categoria reivindica 10% de reajuste salarial (sendo 5% de aumento real), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) composta pelo pagamento de três salários, acrescidos de valor fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores também querem a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de uma cláusula de proteção ao emprego em caso de fusão. Os bancários exigem ainda o fim do assédio moral e das metas abusivas, práticas que provocam o adoecimento dos trabalhadores.
Passeata – Mais de mil bancários encerraram esse segundo dia de greve com uma passeata na Avenida Paulista, entre a Praça Oswaldo Cruz e o prédio do Real (próximo à estação Trianon do Metrô), banco adquirido pelo Grupo Santander. No local, está instalado o escritório de Fábio Barbosa, presidente do Santander e da Fenaban.
Dados da categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possuem acordo coletivo de trabalho com validade nacional. Todos os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. A categoria conta com 465 mil bancários no país, sendo 134 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.