Imagem Destaque
A categoria tem data-base em 1º de setembro. A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no dia 11 de agosto. De lá pra cá quatro rodadas de negociações foram realizadas, mas nenhuma proposta foi apresentada. Os bancários querem aumento real de 5%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
“A economia brasileira está crescendo e as projeções do PIB aumentam quase que a cada mês; mais de 87% das categorias já tiveram aumento real de salários e as cinco maiores instituições financeiras lucraram no primeiro semestre R$ 21,3 bi, elevação de 28% em relação ao mesmo período do ano passado. Os bancos têm todas as condições para atender às reivindicações da categoria”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “Os bancários merecem acordo melhor do que o do ano passado. Se os banqueiros não apresentarem uma proposta digna à categoria, estarão levando os trabalhadores à greve”, ressaltou.
No Dia Nacional de Luta serão distribuídas fitinhas da campanha de mídia “Outro banco é preciso. Amarre-se nessa ideia!”, na cor branca, que representa as reivindicações, e vermelha, da mobilização.
Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. é 1º de setembro.
Prática antissindical – O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região repudia as práticas antissindicais dos bancos de tentar reprimir os bancários de participarem de uma possível greve. Há denúncias de que os trabalhadores já estão sendo obrigados a entrarem de madrugada para evitar uma suposta paralisação. Outras denúncias dão conta de mudança temporária de local de trabalho, para prédios isolados, também para “furar” uma suposta greve.
“Agindo dessa forma, os bancos estão apostando na greve ao invés de privilegiarem a mesa de negociação”, destacou Juvandia Moreira.