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A direção do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região vai orientar a categoria pela rejeição da proposta da federação dos bancos (Fenaban) que prevê apenas reposição da inflação (4,29%), mas não contempla aumento real de salários. O prazo dado pelo Comando Nacional dos Bancários para que a federação dos bancos apresentasse uma nova proposta - de forma que fosse possível levá-la à apreciação da assembleia -, venceu nesta segunda 27 de setembro.
“No ano em que 87% das categorias conquistaram aumento real, a atividade econômica brasileira está em pleno crescimento e a perspectiva dos bancos é de ampliação dos negócios, sobretudo na concessão de crédito, não há desculpa para que os bancos não atendam às reivindicações da categoria”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.“Os bancos têm de seguir o ritmo do país e responder à categoria com mais contratações, ampliação da participação dos trabalhadores nos lucros e resultados (PLR), aumento real de salários e valorização do piso, caso contrário estarão levando os trabalhadores à greve”, ressaltou.
A categoria tem data-base em 1º de setembro. A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no dia 11 de agosto. Os bancários querem aumento de 11%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde – acabando com o assedio moral e as metas abusivas que tanto adoecem a categoria.
Assembleia – A próxima assembleia será realiza na sexta-feira 1º de outubro, na Quadra dos Bancários, a partir das 16h, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento.
Reivindicações - A categoria tem data-base em 1º de setembro. A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no dia 11 de agosto. Os bancários querem aumento de 11%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.