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Após cinco rodadas de negociação, os banqueiros além de oferecer baixo reajuste salarial, deixaram a categoria sem resposta a outras reivindicações por valorização nos pisos, participação maior nos lucros e resultados (PLR), mais emprego, saúde e condições de trabalho.
“Novamente os donos dos bancos, que tanto ganham às custas dos brasileiros, forçaram a categoria a entrar em greve, diante da falta de resposta às principais necessidades dos trabalhadores”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.“Os bancos podem pagar mais. O lucro líquido dos sete maiores do setor, descontadas todas as despesas, cresceu cerca 20% nos primeiros seis meses deste ano, chegando aos R$ 26,5 bi”, ressalta Juvandia.
Reivindicações - A categoria quer aumento real de 5%, vales alimentação e refeição maiores e mais contratações para reduzir as filas nas agências e reduzir o ritmo estressante de trabalho.
Próxima assembleia - Uma nova assembleia será realizada na quarta-feira 28, a partir das 16h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé).
Entrevistas – A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, estará a partir das 7h, desta terça 27, primeiro dia de greve, na Rua Boa Vista, centro velho de São Paulo.
Dados da Categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 484 mil bancários no Brasil, sendo 135 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A data-base da categoria é primeiro de setembro.