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Teve início nesta terça-feira 30, no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, a primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2011, entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban). Neste primeiro bloco que prossegue também nesta quarta 31, os debates seguem em torno das reivindicações referentes a emprego e cláusulas sociais.
Os bancários reivindicam, além da ampliação das contratações, o fim da rotatividade, o combate às terceirizações e garantia contra dispensas imotivadas, conforme estabelecido pela Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Os bancos, além de contratar pouco para o tanto que crescem, ainda demitem trabalhadores com salários mais altos em troca de outros que ganham menos, para economizar e lucrar mais. Essa é a rotatividade que queremos combater”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Dívida social - Os bancos lucraram mais de R$ 26 bilhões, mas criaram somente 11.978 empregos no primeiro semestre. Apesar de estarem entre os que mais ganham com a sociedade e a economia brasileira, as instituições financeiras estão entre as que menos empregam: somente 0,95% das 1,26 milhão de vagas geradas pelos outros setores da economia nos primeiros seis meses de 2011.
Dados da Categoria – A data-base da categoria é 1 º de setembro. Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 484 mil bancários no Brasil, sendo 135 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
> Confira as principais reivindicações da categoria.