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“A greve se manteve forte. Os bancários estão abertos à negociação. Os donos de banco que estão à frente de um dos setores mais lucrativos país, têm todas as condições para apresentar uma proposta decente à categoria e por um fim da greve”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
O Centro Administrativo Brigadeiro (CAB) e o Centro Administrativo CAU, do Itaú Unibanco; o Casa 2, do Santander; Nova Central, do Bradesco; Complexo Verbo Divino, do Banco do Brasil; e Representação de Operação Tecnológica (Rerop), da Caixa Federal, são algumas das concentrações das instituições financeiras que amanheceram paralisadas.
Os bancários entraram em greve após rejeitarem proposta da federação dos bancos (Fenaban), na sexta-feira 23, que previa aumento real de apenas 0,56%, por considerá-la insuficiente. Após cinco rodadas de negociação, os banqueiros, além de oferecer baixo reajuste salarial, disseram não às demais reivindicações: não à valorização nos pisos, não à participação maior nos lucros e resultados (PLR), não à melhoria nas condições de trabalho, não à segurança, não à saúde, não para mais contratações – o que permitiria melhorar o atendimento nas agências e reduziria o ritmo estressante de trabalho.
Passeata – Na sexta 30, a partir das 15h, os bancários vão tomar as ruas do centro velho em uma passeata que contará também com trabalhadores dos Correios que também estão em greve. Haverá a bateria da escola de samba Tom Maior e os robôs da campanha Bancário Não é Máquina.
Assembleia – A próxima assembleia será na segunda-feira, 3 de outubro.
Dados da Categoria – Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São 484 mil bancários no Brasil, sendo 135 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A categoria tem data-base em 1º de setembro.