Uma assembleia realizada nesta quinta-feira (20), em São Paulo, às 16h, definiu as estratégias para a ampliação da greve em São Paulo, Osasco e outros 15 municípios da região.
A categoria entregou pauta com as reivindicações à federação dos bancos (Fenaban) no dia 1º de agosto e, após nove rodadas de negociação, não houve acordo para o índice de reajuste. Os bancários reivindicam índice de 10,25% (aumento real de 5%) e os bancos propõem 6% (aumento real 0,58%).
“A greve vai seguir se fortalecendo até que os bancos nos chamem para uma nova negociação. O silêncio dos bancos vai fazer a greve crescer”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Balanço - A greve entra hoje no terceiro dia de greve e, de acordo com balanço feito pelo Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e Região, já são 722 locais de trabalho fechados, sendo 26 centros administrativos. Estima-se que cerca de 27 mil trabalhadores (26.800) participaram das paralisações. Durante todo o período de greve, o autoatendimento continua funcionando normalmente.
