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Semana começa com 29 mil bancários em greve

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Paralisação continua nesta terça-feira (24). Greve vai se intensificar essa semana
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Como não houve resposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a greve continua em todo o país nesta terça-feira (24). Balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 648 locais de trabalho (sendo 16 centros administrativos e 632 agências) fecharam na segunda-feira (23), quinto dia de greve dos bancários, na base do Sindicato. Estima-se que 29 mil trabalhadores participaram das paralisações. Durante todo o período de greve, o autoatendimento continua funcionando normalmente.

Nesse quinto dia de greve, outros setores aderiram ao movimento, como o de TI (Tecnologia da Informação) dos principais bancos do país. 

“Vamos mobilizar cada vez mais a categoria até que a federação dos bancos (Fenaban) chame para nova negociação e atenda às reivindicações que já definimos nas conferências”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “Há outros setores da economia, que não lucram tanto quanto os bancos, nos quais os trabalhadores estão conquistando aumento real. A categoria bancária está deixando claro às instituições financeiras que também não sairá desta campanha sem aumento real nos salários, valorização nos pisos e verbas, PLR maior e soluções para questões de saúde e condições de trabalho.”

Assembleia – Hoje (23) haverá assembleia na Quadra dos Bancários, a partir das 17h, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento. Na terça-feira está prevista passeata da categoria na Avenida Paulista, a partir das 16h (concentração no vão livre do Masp).

Direito de greve – O direito de greve está previsto na Constituição Federal e estabelece algumas exigências, como a publicação de aviso de greve em jornal de grande circulação. O Comando Nacional dos Bancários também encaminhou às instituições financeiras o calendário até a deflagração da greve (por lei, a greve deve ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedência de 72 horas). Essas determinações da legislação foram rigorosamente seguidas pelo Sindicato. Para o empregador, a Lei de Greve proíbe a dispensa de trabalhadores ou a contratação de funcionários substitutos durante o período de paralisação.


Cecilia Negrão
Assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
(11) 3188-5212 ou (11) 99485-4868
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