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Nesse quinto dia de greve, outros setores aderiram ao movimento, como o de TI (Tecnologia da Informação) dos principais bancos do país.
“Vamos mobilizar cada vez mais a categoria até que a federação dos bancos (Fenaban) chame para nova negociação e atenda às reivindicações que já definimos nas conferências”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “Há outros setores da economia, que não lucram tanto quanto os bancos, nos quais os trabalhadores estão conquistando aumento real. A categoria bancária está deixando claro às instituições financeiras que também não sairá desta campanha sem aumento real nos salários, valorização nos pisos e verbas, PLR maior e soluções para questões de saúde e condições de trabalho.”
Assembleia – Hoje (23) haverá assembleia na Quadra dos Bancários, a partir das 17h, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento. Na terça-feira está prevista passeata da categoria na Avenida Paulista, a partir das 16h (concentração no vão livre do Masp).
Direito de greve – O direito de greve está previsto na Constituição Federal e estabelece algumas exigências, como a publicação de aviso de greve em jornal de grande circulação. O Comando Nacional dos Bancários também encaminhou às instituições financeiras o calendário até a deflagração da greve (por lei, a greve deve ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedência de 72 horas). Essas determinações da legislação foram rigorosamente seguidas pelo Sindicato. Para o empregador, a Lei de Greve proíbe a dispensa de trabalhadores ou a contratação de funcionários substitutos durante o período de paralisação.
Cecilia Negrão
Assessora de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região
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