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Greve começa forte na capital e em Osasco

Linha fina
Bancários têm de ampliar paralisação em todo o país para pressionar federação dos bancos a atender reivindicações da categoria
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São Paulo – “Todos os bancários têm de se empenhar para que nosso movimento seja cada vez maior e capaz de arrancar o quanto antes uma proposta dos bancos que contemple nossas reivindicações.” A declaração é da presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que logo no início da manhã convocava todos os trabalhadores a aderirem à greve iniciada nesta terça-feira 30.

No primeiro dia de paralisação, o movimento ganhou a adesão dos funcionários de agências das ruas do Centro da capital, do corredor da Avenida Ibirapuera e em Moema, na zona sul; da Praça Silvio Romero e nos bairros da Mooca e Vila Prudente, na zona leste; Avenida Faria Lima, na zona oeste; avenidas Tucuruvi e Voluntários da Pátria, na zona norte; do calçadão de Osasco, além da Avenida Paulista, Praça Oswaldo Cruz e outras unidades.

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A greve também é forte nos complexos CABB (Central de Atendimento), SAC (Serviço de Apoio ao Cliente), CSI, São João e XV de Novembro do Banco do Brasil, edifícios Sé da Caixa Federal e Patriarca do Itaú.

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Proposta rejeitada – A greve a partir do dia 30 foi decidida em assembleia realizada em 25 de setembro, quando a categoria rejeitou a primeira proposta da Fenaban: reajuste de 7% para os salários e verbas e de 7,5% para o piso.

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Diante do expressivo número de trabalhadores nas assembleias em todo o país, a Fenaban marcou nova negociação para o sábado 27 quando fez nova oferta ao Comando Nacional dos Bancários: 7,35% (0,94% de aumento real) de reajuste para salários e verbas e 8% (1,55% de aumento real) para o piso.

Considerada insuficiente, essa segunda proposta foi rejeita por unanimidade em assembleia realizada na segunda 29, na qual mantida a decisão de início da greve e organizado o movimento.

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Ato - Os bancários farão um grande ato na quinta-feira 2 de outubro, na Avenida Paulista (altura do 1.800), para protestar contra a independência do Banco Central prevista em alguns programas de governo dos candidatos à Presidência da República. Lá será feita uma grande assembleia de rua da categoria. “Somos contra a independência do BC porque isso significaria entregar ao mercado, aos bancos, decisões tão importantes para o país como a inflação, a moeda, taxa de juros. Questões que têm grande impacto no emprego e na vida da população e não podem estar nas mãos de apenas um setor da sociedade”, afirma a presidenta do Sindicato.

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O protesto faz parte do calendário do Comando e será realizado em todo o país.

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Jair Rosa – 30/9/2014
(Atualizada às 17h10)
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